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Otimização dos sistemas de abastecimento de água

Os sistemas de abastecimento de água são sistemas de grande escala que tratam e transportam água ao longo de vastas áreas geográficas. É crucial uma operação segura e eficiente desses sistemas de acordo com os requisitos dos consumidores.

O Projeto LIFE SWSS – Smart Water Supply Systems, coordenado pelo ISQ, propõe diferentes abordagens de suporte à decisão e à gestão operacional dos sistemas de abastecimento de água. O objetivo é reduzir os gastos energéticos e os impactes ambientais.

A modelação hidráulica dos sistemas de água, a previsão do consumo de água, o modelo de deteção de fugas de água, a avaliação energética são algumas das abordagens desenvolvidas no LIFE SWSS. Estas abordagens são sempre acompanhadas de recursos digitais, que permitem definir, controlar e otimizar o funcionamento das bombas das estações elevatórias, a redução dos gastos energéticos e a disponibilidade de água na rede, por exemplo.

LIFE SWSS – Smart Water Supply System

Liderado pelo ISQ, o projeto visa demonstrar uma plataforma digital inovadora de gestão e tomada de decisão que, através de modelos de simulação, previsão e otimização, dá apoio à operação de Sistemas de Abastecimento de Água (SDA). O LIFE SWSS pretende dar resposta ao problema da eficiência de redes de abastecimento de água, que causa impactos significativos devido à enorme quantidade de energia consumida, as emissões de GEE associadas e fugas de água.

agua consumo

Segundo João Ribau, investigador do Sustainable Innovation Centre do ISQ, “várias soluções podem surgir para operar as bombas de água – se houver possibilidade de jogar com um algum risco, é possível deixar os níveis dos tanques descer até valores mínimos permissíveis (geralmente quando há poucas necessidades de água, ou abundância de água no sistema) e usar menos as bombas reduzindo o custo ao máximo. Se existe pouco espaço para risco, nesse caso é requerido também manter o nível dos tanques acima de uma determinada gama”.

“Com o projeto LIFE SWSS verifica-se a possibilidade de otimizar o sistema recorrendo a um mínimo investimento ou intervenção física, reduzir o consumo de energia e os custos associados até 17%”, salienta João Ribau.

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