COMUNICADOS DE IMPRENSA
ISQ e Portugal Ventures fecham parceria para impulsionar o empreendedorismo em Portugal
O ISQ e a Portugal Ventures assinaram um Protocolo de Colaboração que visa estabelecer uma parceria para identificar oportunidades de negócio inovadoras e impulsionar o ecossistema empreendedor português, o qual representa, segundo dados recentes da Startup Portugal, 1,1% do Produto Interno Bruno (PIB) nacional.
Esta parceria consiste em reunir esforços para estabelecer as sinergias necessárias a fim de apoiar os empreendedores (start-ups, spin-offs) e os seus respetivos projetos, contribuindo para o desenvolvimento dos seus produtos e serviços inovadores e potenciando a sua implementação e estabilização no mercado, bem como a expansão dos seus negócios, atraindo investimento.
De salientar que a taxa de sobrevivência das start-ups em 2018 aumentou de 80,43% para 86,56%. Este ecossistema foi ainda responsável pelo crescimento do número de postos de trabalho, os quais em 2018 cresceram 25%, subindo para 25.084.
“Através de um cross selling e sobretudo de um cross knowledge, entre o ISQ e a Portugal Ventures, vai ser possível definir e criar melhores oportunidades de negócio e potenciar a inovação em Portugal. Esta parceria é fundamental para potenciar as start-ups e spin-offs mais inovadores. Para além de apresentarem novos conceitos e soluções para o mercado, estes modelos de negócio desafiam os já existentes e inserem mais tecnologia e inovação nos produtos e nos serviços”, realça Pedro Matias, Presidente do Grupo ISQ.
No âmbito desta parceria, o ISQ irá ainda integrar painéis de peritos para avaliação de projetos de investimento. O ISQ associa-se assim como Corporate Partner da Portugal Ventures, investidor âncora em Portugal, entidade que aposta na dinamização da atividade de capital de risco com participação privada, nacional e internacional, como fator determinante para a capitalização do tecido empresarial nacional e, sobretudo, para o fortalecimento do ecossistema português de empreendedorismo.
“A este propósito, um dos drivers de crescimento do ISQ ao longo das últimas décadas tem sido, precisamente, a procura de novos mercados e o desenvolvimento de novas competências, através da criação de várias start-ups em áreas como software, saúde, agro-indústria, assumindo-se, desta forma, como um centro de conhecimento e de apoio à indústria intervindo através de diferentes plataformas”, sublinha Pedro Matias. Complementarmente, o ISQ tem vindo a entrar em novos setores de atividade, como é o caso do farmacêutico e a consolidar-se no setor aeroespacial, através do seu envolvimento direto ou em conjunto com empresas do Grupo e entidades parceiras.
Para Rui Ferreira, Vice-Presidente da Portugal Ventures, “esta parceria, no âmbito da Rede de Corporate Partners da Portugal Ventures, enquadra-se num dos pilares estratégicos e de crescimento da sociedade e vem robustecer as oportunidades de negócio para as empresas do nosso portefólio, alargando as possibilidades de validação de produto, acelerando as oportunidades comerciais e de parcerias de co-desenvolvimento com o universo ISQ, bem como potencia novas oportunidades de co-investimento nos mais de 500 projetos internacionais apoiados pelo ISQ. Com a Rede de Corporate Partners, a Portugal Ventures pretende estabelecer sinergias com empresas multinacionais que apoiem o desenvolvimento de produtos e serviços das empresas investidas pela Portugal Ventures, alavancando os negócios e contribuindo para o seu crescimento, valorização e expansão internacional”.
Ver Press Release9 Setembro, 2020
ISQ e SGS estabelecem parceria para a certificação de máscaras para uso social
O ISQ e a SGS Portugal acabam de estabelecer uma parceria para dar resposta ao mercado da certificação acreditada de máscaras para uso social. O ISQ, através das suas atividades laboratoriais, e a SGS Portugal, como organismo de certificação, unem esforços para dar uma resposta de excelência e independente à indústria portuguesa, onde as máscaras já significam 8 % nas exportações da indústria têxtil.
As máscaras para uso social na Europa e em Portugal passaram a ter novas regras e, agora sim, pode falar-se em máscaras certificadas que garantem a segurança e proteção adequadas, permitindo fornecer um maior nível de confiança aos consumidores, reguladores, industriais e todas as demais partes interessadas, de que o produto “máscaras para uso social” está conforme face aos requisitos especificados.
À luz da evolução da situação da pandemia de coronavírus na Europa, e após o pedido urgente da Comissão Europeia, o CEN -Comité Europeu de Normalização desenvolveu um novo acordo no âmbito das máscaras para uso social, o CWA 17553:2020- Community face coverings – Guide to minimum requirements, methods of testing and use. Neste guia constam os requisitos mínimos, métodos de ensaio e formas de utilização de máscaras para uso social, estando assim estabelecidas as condições a nível comunitário para o fabrico, design e nível de desempenho destes produtos.
Complementarmente, o IPQ – Instituto Português da Qualidade – publicou o Documento Normativo Português Especificação Técnica DNP TS 4575:2020 Máscaras para uso social – Requisitos para a certificação, onde vêm estabelecidos os requisitos para a certificação acreditada de máscaras para uso social e o respetivo esquema de certificação. Este documento serve de apoio aos fabricantes que queiram certificar o seu produto – máscaras para uso social, com base nos requisitos do CWA 17553.
Neste contexto e com base numa estratégia de cooperação, o ISQ, entidade laboratorial de referência em Portugal que atua no âmbito da realização dos ensaios aplicáveis às máscaras para uso social, e a SGS Portugal, entidade certificadora líder à escala mundial, duas entidades tradicionalmente concorrentes, agregam competências e experiência para tornar o processo de certificação de máscaras para uso social mais célere e com a habitual garantia de independência, rigor e confiança que caracterizam ambas as entidades.
Besma Kraiem, administradora do ISQ, explica que “a decisão de estabelecer esta parceria excecional, entre duas entidades de referência a nível nacional, reflete o compromisso e a determinação do ISQ em continuar a apoiar os esforços da indústria portuguesa na produção de máscaras para uso social”.
Ver Press Release1 Setembro, 2020
ISQ aposta em inspeção digital na reparação de pás eólicas
O setor de geração eólica é um dos segmentos da indústria que registou um crescimento global rápido. Estudos apontam para a existência de mais de 300 mil aerogeradores instalados em todo o mundo.
As pás dos aerogeradores são elementos de sofisticado desenho, que apresentam complexas curvas. Baseadas em estruturas de diversas camadas de espessura variável, são construídas com materiais compostos de camadas de fibras e resinas artificiais, às vezes, com reforço em madeira.
Estes elementos são desenhados para funcionar vários anos. Contudo podem surgir problemas já que as pás sofrem desgastes, impactos de partículas arrastadas pelo vento e forte tensão e torções, o que pode causar uma série complexa de defeitos, variáveis de acordo com o tipo de desenho de pá, seu modelo e inclusive número de série.
Por isso mesmo, a indústria eólica precisa de relatórios técnicos que possam detetar com precisão, analisar, diagnosticar os problemas e emitir recomendações concisas. Dados que possam realmente estabelecer um esquema de manutenção preventiva.
A inspeção digital veio revolucionar e simplificar os trabalho de reparação de pás eólicas, com vantagens do ponto de vista da segurança e da qualidade dos dados obtidos.
O ISQ atua ao nível da inspeção de pás em fábrica, um serviço vocacionado para os operadores de parques, inspecionando as pás fabricadas ou que estão em processo de fabrico e apresentando os resultados da análise efetuada com indicação do estado de condição das mesmas.
Atua ainda na inspeção de pás para fabricantes e donos de parques, um serviço baseado na análise de fotos das pás dos aerogeradores obtidas a partir de drones. Estas imagens são usadas para identificar defeitos, categorizar o grau de severidade do dano bem como o período de reparação.
Para além das eólicas, o ISQ tem know how e presta serviços nas áreas do fotovoltaico, energia hídrica e eficiência energética, somando-se ainda a sua presença pioneira no projeto europeu Naturalhy, na preparação para a economia do hidrogénio usando o sistema de gás natural existente como catalisador.
“Ao nível da fileira do Hidrogénio as competências do ISQ passam pelo know how em matéria de sustentabilidade, materiais e fiabilidade, sensorização e algoritmos, avaliação de risco e segurança, formação e qualificações e garantia e controlo de qualidade”, sublinha Pedro Matias.
Ver Press Release20 Julho, 2020
Grupo ISQ investe meio milhão de euros em fotovoltaicas e aposta nas energias verdes
O tema da energia limpa e do desenvolvimento sustentável está no centro das preocupações do ISQ, tanto para o mercado, através da prestação de serviços para a indústria com soluções inovadoras desenvolvidas pelas equipas de I&D, como na participação em projetos nacionais e internacionais de grande relevo. “Acabámos de investir mais de meio milhão de euros num projeto de energias renováveis baseado em fotovoltaico, com a instalação de mais de 2000 painéis no campus do ISQ no Taguspark e noutras instalações em todo o país, o que representa uma poupança anual de 535 toneladas de CO2/ano, correspondendo à plantação de 3800 árvores e uma poupança estimada na conta de energia superior a 150 mil euros/ano”, anuncia Pedro Matias, Presidente do ISQ.
Esta iniciativa surge na sequência de uma estratégia de crescimento sustentável e “verde” já iniciada anteriormente, quer ao nível de know-how interno, quer de prestação de serviços no âmbito da sustentabilidade, promoção e adoção de Energias Renováveis.
As práticas ambientais sustentáveis dominam o mundo, devido à transição climática (aquecimento global), à transição energética (energias renováveis e limpas) e à transição digital (otimização de recursos), e este paradigma é incontornável a vários níveis: desde a produção elétrica, aos edifícios, aos transportes, às cidades, aos processos industriais, aos resíduos e às práticas agrícolas. O tema está na agenda pública – com o roteiro para a neutralidade carbónica 2050 (RNC) e o plano nacional da energia e clima 2030 (PNEC). “O ISQ opera nesta temática em duas vertentes: ao nível da eficiência energética, com soluções para edifícios e indústria, ajudando a reduzir a pegada de carbono em várias fileiras da indústria; e ao nível da eficiência de recursos, ajudando as empresas a reduzir o desperdício. É o caso da economia circular e da simbiose industrial”, acrescenta Pedro Matias.
Ao nível dos projetos em que participamos, destaca-se o Projeto Europeu ECOTERMIP que visa a promoção de medidas de ecoeficiência aplicadas aos processos térmicos da indústria portuguesa. Foca-se em 4 setores industriais: metalomecânica, cerâmica, agroalimentar de laticínios e de fabricação de produtos à base de carne. Outro exemplo é a redução do consumo de energia e a emissão de CO2 em edifícios na Europa, com o projeto europeu SUREFIT, coordenado pelo ISQ. Aqui pretende-se capacitar as indústrias europeias para que sejam pioneiras no desenvolvimento de novas tecnologias avançadas para a reabilitação de edifícios, com soluções ambientais inovadoras e mais económicas, permitindo assim reduzir significativamente o consumo de energia e a emissão de CO2 em edifícios.
Outras iniciativas em que o ISQ está presente passam por criar mecanismos para intensificar a aplicação de práticas de simbiose industrial na Europa através do desenvolvimento de planos de ação e soluções adaptadas a indústrias, associações industriais e empresariais, bem como a autoridades regionais e nacionais (projeto SCALER) ou ainda o projeto TRUST que visa impulsionar a excelência em investigação e desenvolvimento na área da sustentabilidade industrial através do aumento do conhecimento científico e técnico. O intuito é envolver as indústrias europeias para a concretização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
De realçar ainda o maior investimento científico da atualidade em que o ISQ participa: o ITER. Trata-se do primeiro reator experimental de fusão nuclear capaz de gerar um retorno de energia positivo, demonstrando a viabilidade científica e técnica da fusão nuclear como fonte de energia limpa. O ISQ colabora com a F4E – Fusion for Energy – sendo o parceiro de referência na área de garantia de qualidade e controlo de fabrico.
A descarbonização da economia está mais do que na ordem do dia e o próximo passo passará pela descarbonização com Hidrogénio. As tendências globais com vista a uma sociedade sustentável exigirão, cada vez mais, energias renováveis e a otimização do uso dos combustíveis fósseis. Par tal o Hidrogénio será determinante. A questão está em como otimizar o uso tanto das energias renováveis como dos combustíveis fósseis para chegarmos a uma sociedade sustentável, de baixo carbono.
“Ao nível da fileira do Hidrogénio as competências do ISQ passam pelo know how em matéria de sustentabilidade, materiais e fiabilidade, sensorização e algoritmos, avaliação de risco e segurança, formação e qualificações e garantia e controlo de qualidade”, conclui Pedro Matias.
Ver Press Release2 Julho, 2020
ISQ VAI TESTAR O PRIMEIRO NANO-SATÉLITE DO MUNDO PARA ESTUDOS GRAVIMÉTRICOS
O ISQ integra o consórcio que vai desenvolver o primeiro nano-satélite do mundo denominado uPGRADE, um investimento de 2,6 M, dedicado a estudos de gravimetria e da densidade termosférica. O consórcio integra a Spin.Works (líder do desenvolvimento), Universidade do Texas em Austin (UTA), Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL) e Universidade do Minho (UMinho). “A parceria foi hoje oficialmente iniciada e uma das possíveis aplicações mais interessantes para esta tecnologia é a monitorização recorrente dos aquíferos (reservatórios subterrâneos de água) existentes no nosso Planeta. Esta possibilidade vai permitir melhorar significativamente o conhecimento das dinâmicas dos aquíferos e fazer a relação com o fenómeno das mudanças climáticas.”
O uPGRADE é um dos onze projetos colaborativos de I&D industrial (Strategic Projects), liderados pela indústria portuguesa em parceria com instituições de investigação nacionais e a Universidade do Texas em Austin (UTA). A qualificação do uPGRADE está programada para o início de 2023, sendo que a missão visa desenvolver um satélite com apenas 1/1000 do volume dos seus antecessores e a menor custo (cerca de 1/100 do custo).
Após a integração do veículo e a sua verificação preliminar, seguir-se-ão testes mecânicos, térmicos e elétricos nas instalações do ISQ.
“Para o ISQ este projeto é da maior relevância e atesta a qualidade dos nossos serviços bem como o conhecimento acumulado neste setor. Atuamos no mercado aeroespacial há 15 anos, com uma presença permanente no Porto Espacial Europeu, onde já participámos em mais de 90 lançamentos. Destacam-se projetos como: desenvolvimento de tecnologia para o Space Rider-IXV – um veículo orbital da Agência Espacial Europeia; o Infante – 1.º microssatélite português, no qual o ISQ será o responsável pela garantia de qualidade transversal a todo o projeto; a sonda para Marte – revestida a cortiça, onde o ISQ efetuou os testes de desenvolvimento e validação final do demonstrador nas suas instalações de Castelo Branco, e ainda o desenvolvimento de serviços de Observação da Terra sustentados em big data analytics para clientes industriais”, sublinha Pedro Matias.
O nano-satélite uPGRADE insere-se na iniciativa “Go Portugal– Global Science and Technology Partnerships Portugal” que integra o Programa UT Austin Portugal, llançado originalmente em 2007 para estimular e reforçar a colaboração efetiva entre a UTA e investigadores, professores, estudantes e empresas portuguesas através de projetos transatlânticos colaborativos de I&D, bem como de oportunidades de formação avançada e mobilidade.
Incluirá um acelerómetro de alta precisão do INL e da UMinho (que será o principal instrumento científico da missão), e demonstrará um conjunto de novas tecnologias essenciais para futuras missões de observação da Terra e de exploração do espaço profundo, incluindo propulsão iónica e sensores de imagem inteligentes, possibilitando a total automatização da orientação, navegação e controlo de missão.
Ao longo de 15 anos, missões como a Gravity Recovery And Climate Experiment (GRACE) da NASA recolheram dados gravimétricos preciosos para a monitorização de processos de transporte de massa que ocorrem na superfície da Terra. A sua sucessora, a GRACE Follow On (GRACE-FO) foi lançada em 2018 para dar seguimento a esta monitorização por meio de dados gravimétricos, que permitem entre outros 1) quantificar a perda de massa de gelo em lugares como Gronelândia e a Antártida Ocidental, 2) caracterizar o ciclo da água em escalas regionais (alterações sazonais, eventos de seca e inundação, variação dos níveis de águas subterrâneas) e 3) observar as mudanças gravitacionais resultantes dos deslocamentos criados por sismos de elevado grau. Os acelerómetros ultra-precisos a bordo destes satélites permitem também estimar a densidade da termosfera neutra, o que permite a melhoria dos modelos de atrito aerodinâmico e o estudo da interação Sol-Terra por intermédio da medida de ventos cruzados de origem termo-atmosférica.
O satélite uPGRADE (em inglês, μ-Prototype for Gravity Recovery and Assessment via Distributed Earth observation) seguirá os passos das GRACE e GRACE-FO da NASA. De acordo com as projeções feitas pela equipa de projeto, uma constelação operacional baseada no uPGRADE poderá vir a ter um desempenho comparável (ou até superior, dependendo de quantos satélites serão lançados) à GRACE, em simultâneo com um custo menor em uma a duas ordens de magnitude.
O principal instrumento científico da missão é um acelerómetro de alta precisão baseado em sistemas microeletromecânicos (MEMS), capaz de medir acelerações ao nível das dezenas de nm/s2.
Estas configurações compactas são típicas de missões gravimétricas, e têm como propósito garantir que todas as acelerações não-gravitacionais (incluindo o atrito atmosférico e a pressão da radiação solar sofridos a altitudes orbitais) são medidas de forma “limpa” pelo acelerómetro, e separadas claramente do sinal gravitacional. Só após um processo sistemático de remoção das diferentes fontes de aceleração é então possível “ver” as alterações temporais no campo de gravidade da Terra numa escala regional.
Mais sobre ISQ No ESPAÇO: https://we.tl/t-Xt2VGRYPdq
Ver Press Release30 Junho, 2020
Smart Learning, acelerador da transformação e das profissões do futuro
O mundo mudou e o timeline para o futuro é mais curto. O futuro é hoje e a necessidade de formar (upskilling e reskilling) passou a ser urgente, e não pode ser adiada. As profissões do futuro passam pelas competências digitais combinadas com soft skills.
Por isso mesmo, apesar de contar com uma diversidade de áreas de conhecimento e formação, oferecendo soluções e programas em todas as seis áreas-core de competências para as profissões do futuro, ao nível do smart learning – formato online e b.line (blended line, presencial e online) – “o ISQ criou competências core, aceleradores do desenvolvimento económico, da transformação digital e transição “verde”, partilhando com as empresas o conhecimento para as profissões do futuro”, explica Margarida Segard, Diretora da ISQ Academy.
Assistimos nos fóruns digitais nacionais e nos web eventos internacionais à questão sobre se “as profissões de futuro mudaram resultante do impacto da pandemia”. É uma discussão recorrente, suportada em alguns estudos internacionais, que obtém mais ou menos a mesma resposta conclusiva. As profissões de futuro identificadas previamente a curto e medio prazo mantêm-se, em seis áreas-chave: 1. Automação e Programação|Coding; 2. Gestão de redes, de pessoas e de risco; 3. Otimização e eficiência de processos e dados; 4. Gestão e processos “verdes” e de Sustentabilidade; 5. Design e distribuição de produto|serviço; 6. Soft Skills ou “meta skills”.
As competências digitais incluindo Coding e as competências de liderança e soft skills estão na pole position e são acelarators, não apenas pela real e urgente necessidade, como pela transversalidade a todas as funções e profissões, que implicam um rapid learning democratizado e acessível para todos os trabalhadores, gestores e empreendedores.
O mundo, as empresas e a vida passaram a ser digitais. Hoje temos que pensar, criar e gerir digital. Os líderes ainda não estão preparados, as equipas operacionais também não. E não podemos adiar sine die todas as competências tecnológicas urgentes e aceleradoras de modernização, inovação e transformação. Precisamos de Rapid Learning para core skills.
Ver Press Release30 Junho, 2020
Capacitação das PME para a digitalização | SHIFT2FUTURE
Depois de ter desenvolvido o Programa SHIFTo4.0, um projeto que permitiu diagnosticar e apoiar as empresas na criação de um plano de ação que as tornasse mais competitivas no contexto da Economia 4.0, o ISQ lança agora um inovador Programa designado de SHIFT2Future.
“O objetivo é reforçar a consciencialização das PME para uma economia de nova geração no quadro da Indústria 4.0” e capacitá-las com conhecimento e metodologias que permitam acelerar a sua transformação para a economia digital, deixando-as mais preparadas para enfrentar e ultrapassar os novos desafios inerentes ao novo paradigma económico”, explica Pedro Matias, presidente do ISQ. Esta é uma iniciativa liderada pelo ISQ em parceria com o IAPMEI, CTCV (Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro), Universidade de Aveiro, Politécnico de Leiria e TECMINHO.
A aplicação nas empresas da ferramenta SHIFTo4.0 veio demonstrar a necessidade de i) haver um esforço nacional, continuado, no que respeita à sensibilização das empresas para o paradigma da Indústria 4.0 (i4.0), ii) uma ação concertada na capacitação de pessoas (com vista ao aumento de conhecimento tanto ao nível da gestão como ao nível técnico das empresas), iii) a disponibilização de ferramentas facilitadoras de endogeneização de conhecimento e iv) ainda o reforço da capacidade de apoio às PME na implementação de soluções i4.0.
Assim, o SHIFT2FUTURE surge para dar resposta a estas necessidades e desta forma contribuir para acelerar a transição das PME para a economia i4.0. “No fundo, vai gerar conhecimento com ações de sensibilização e capacitação bem como desenvolvimento de ferramentas adaptadas (software, aplicações visuais) a setores de atividade, sensibilizando os vários níveis na empresa (desde o topo à base)”, complementa Pedro Matias.
O SHIFT2FUTURE vai incidir em PME (cerca de 300) de dez setores de atividade (desde o IOT a Agroalimentar) nas regiões Norte, Centro e Alentejo, abarcando assim alguns setores não analisados anteriormente no SHIFTo4.0. O programa iniciar-se-á em setembro de 2020 e terá uma duração de 24 meses.
“O SHIFT2FUTURE é, sem dúvida, uma iniciativa da maior relevância na sensibilização e capacitação das PME para a i4.0, logo para o seu futuro e está muito alinhado com aquilo que Portugal e a Europa têm vindo a fazer no quadro da Transição Digital e do Programa Portugal Digital lançado pelo Ministério da Economia e da Transição Digital que apela a uma grande transformação a nível das Pessoas, das Empresas e do Estado”, conclui Pedro Matias.
Ver Press Release8 Junho, 2020
EMPRESA PORTUGUESA FAZ TESTES A MÁSCARAS DO CERN
O ISQ está a apoiar o CERN, o maior Laboratório de Física de Partículas do mundo, localizado na Suíça, com consultoria e ensaios à semi-máscara filtrante que este laboratório está a desenvolver.
Os serviços são prestados no âmbito das recomendações propostas pela União Europeia (UE 2020/403, de 13 de março de 2020), e de acordo com procedimentos de avaliação internacional da conformidade e de fiscalização do mercado, no atual contexto da pandemia COVID-19.
“Trata-se da realização de serviços de consultoria e testes para o desenvolvimento de uma máscara de proteção individual a ser usada pelos funcionários do CERN em ambiente coletivo e não clínico”, refere Rodrigo Pascoal, responsável do ISQ por acompanhar projetos com o CERN ou o ITER na área da fusão nuclear.
“As máscaras filtrantes são submetidas a ensaios previstos na Norma EN 149:2001+A1:2019, nomeadamente, ensaios de inspeção visual, temperatura condicionada, desgaste simulado, teste de desempenho, inflamabilidade, teste de CO2, resistência à respiração, eficiência de filtração e pressão diferencial”, refere André Mendes, Automotive Testin & Process Engineering | LABAUTO | Direção Laboratórios ISQ.
De acordo com as normas europeias, é fundamental que estes EPI (equipamentos de proteção individual) sejam verificados por uma entidade certificadora, que garanta a segurança e proteção dos mesmos face ao coronavírus. A realização de testes aos EPI permite não só minimizar os efeitos do SARS Cov-2 em ambiente laboral, mas também, facilitar e acelerar o uso destes equipamentos desenvolvidos pelo CERN.
“No âmbito da análise de conformidade de máscaras em geral, o ISQ está a apoiar a indústria nacional e internacional, de acordo com as especificações técnicas da Direção-Geral da Saúde e do Infarmed, I.P.”, complementa André Mendes.
Para Pedro Matias, Presidente do ISQ, “isto mostra a enorme capacidade da indústria nacional e nomeadamente de empresas portuguesas subirem na cadeia de valor e prestar serviços de valor acrescentado em qualquer lugar do Mundo e para entidades de referência a nível internacional, como é o caso do CERN, o maior acelerador de partículas”.
De lembrar que o ISQ é parceiro do CERN há vários anos, tendo estado envolvido na prestação de serviços de consultoria, inspeções e ensaios na fase da construção do LHC – The Large Hadron Collider, o maior acelerador de partículas e o de maior energia do mundo, com 27km, atravessando a fronteira franco-suíça. “O LHC constitui uma verdadeira odisseia científica pois visa expandir o conhecimento da humanidade sobre o mundo e o universo e dar resposta a questões como “o que é a matéria?”, “do que é feita?”, “qual é a sua origem?”, “como permanece unida formando objetos tão complexos como as estrelas, os planetas, o ar?”, conclui Pedro Matias.
No LHC participaram 26 engenheiros e inspetores do ISQ, qualificados em diversas especialidades, tendo realizado mais de 200 mil horas de inspeção e testes.
Nos próximos anos o CERN (no qual participam vários países europeus) planeia construir um acelerador circular de partículas quatro vezes maior e dez vezes mais potente que o LHC. Trata-se do FCC – Future Circular Collider, com cerca de 100km e uma energia até 100 TeV [tera-electrão-volts, unidade de medida de energia). Um projeto em que estão envolvidas 1300 pessoas de 150 universidades, centros de investigação, parceiros industriais, contando ainda com o apoio da Comissão Europeia. O custo estimado para o FCC é de 15 mil milhões de euros, prevendo-se a sua conclusão para 2050.
A Europa está, assim, na vanguarda deste setor.
O ISQ integra uma rede de 16 laboratórios credenciados e oferece uma gama diversificada de serviços para a indústria, saúde, comércio, serviços e entidades públicas que precisam de garantir que as suas instalações, equipamentos e produtos cumprem os requisitos de qualidade e segurança e que estão em conformidade com a legislação, normas e diretrizes aplicáveis.
Ver Press Release8 Junho, 2020
A SEGURANÇA EM VENTILADORES TEM DE SER GARANTIDA PARA QUE ESTES SEJAM COMERCIALIZADOS
Para que os ventiladores pulmonares possam ser colocados no mercado e utilizados em segurança, têm de estar de acordo com vários requisitos, nomeadamente os relacionados com a segurança elétrica ou os de compatibilidade eletromagnética (CEM). O ISQ realiza ensaios CEM, fundamentais para garantir o adequado funcionamento dos ventiladores, evitando que sofram ou provoquem interferências noutros equipamentos e sistemas médico-hospitalares.
A pandemia de Covid-19 veio desafiar o mercado na produção e desenvolvimento de ventiladores pulmonares para dar resposta à procura destes equipamentos. Os ventiladores médicos permitem que de um modo automático e controlado se force a entrada e saída de ar para os pulmões por forma a oxigenar adequadamente o organismo de um paciente.
Pedro Matias, Presidente do ISQ explica, no entanto, que “para que os ventiladores possam ser comprados e utilizados em segurança, quer pelos pacientes, quer pelo pessoal médico, tem de ser garantida a conformidade com os requisitos de segurança aplicáveis através da aposição da marcação CE no produto”.
Sendo a marcação CE um requisito para a colocação no mercado e para a livre circulação dos dispositivos médicos no Mercado Europeu, o ISQ pode realizar ensaios segundo as normas ISO 60601-2-12 ou ISO 80601-2-80, que definem as condições que devem ser garantidas ao nível da segurança específica para ventiladores. De entre outros ensaios e avaliações necessárias, salienta-se ainda os de Compatibilidade Eletromagnética (CEM) que são fundamentais para garantir o adequado funcionamento dos ventiladores, evitando que sofram ou provoquem interferências noutros equipamentos e sistemas médico-hospitalares.
O ISQ dispõe de laboratórios acreditados pelo IPAC entre os quais o de compatibilidade eletromagnética, com capacidade para planear, testar e reportar ensaios em componentes, sistemas e unidades técnicas.
A Marcação CE é um indicativo da conformidade obrigatória para diversos produtos comercializados no Espaço Económico Europeu.
Ver Press Release5 Maio, 2020
ISQ APOIA INDÚSTRIA NACIONAL NA QUALIFICAÇÃO DE MÁSCARAS DE USO COMUNITÁRIO
“A indústria portuguesa produz diariamente um milhão de máscaras tendo como prioridade o abastecimento do mercado interno, mas está a começar a exportar”, segundo o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira. A máscara passou a ser o nosso novo acessório em espaços públicos.
Neste contexto, o ISQ considerou fundamental disponibilizar o conhecimento existente na sua infraestrutura tecnológica, estimulando desta forma a economia nacional no desenvolvimento de novas atividades de maior valor acrescentado. É o caso de ensaios a máscaras de uso comunitário, cuja procura tem aumentado a nível nacional por parte da população em geral e que o ISQ está em condições de dar resposta, dado estar presente em várias regiões no país e no mundo.
“O ISQ está apto a disponibilizar aos fabricantes os ensaios necessários para a qualificação de máscaras de uso comunitário Nível 2 e Nível 3, em conformidade com as do documento “Máscaras destinadas à utilização no âmbito da COVID-19 – Especificações Técnicas (Cf. Informação nº 009/2020, de 13/04/2020, da Direção-Geral da Saúde, relativa a «COVID-19: FASE DE MITIGAÇÃO – Uso de Máscaras na Comunidade), apoiando também os fabricantes na elaboração do dossier técnico do produto”, afirma José Medina, diretor dos Laboratórios ISQ. O diretor do ISQ continua dizendo que têm sido procurados “pela indústria têxtil e ateliers de costura (PME)”.
Os métodos de ensaio desenvolvidos pelo ISQ para as máscaras de uso comunitário, baseados nas normas aplicáveis, têm em consideração um aspeto muito importante que é o tamanho do vírus SARS-CoV-2. A dimensão do novo coronavírus é muito inferior à das bactérias. Diversos estudos científicos realizados por entidades de referência internacionais desde o início da pandemia, permitem corroborar esta informação e aferir a gama de dimensões deste vírus. “O ISQ, para determinar a eficiência de filtração (EF) da máscara, utiliza um método baseado na EN 13274-7:2019, fazendo uso de aerossóis que permitem simular a dimensão média do vírus. Desta forma, o ISQ determina o valor real da EF face ao vírus SARS-CoV-2, garantindo também a rastreabilidade de todos os resultados”, esclarece Tânia Farinha, responsável do Laboratório de Metrologia Química do ISQ.
Desde o início da pandemia o ISQ tem respondido ao mercado oferecendo novos serviços que vão desde a avaliação de conformidade de dispositivos médicos de classe I e de EPI, ao “COVID OUT” com vista à identificação, análise, avaliação e tratamento do risco de transmissão do Coronavírus SARS-CoV-2 em superfícies e espaços. Esta nova gama de serviços inclui ainda ensaios de segurança elétrica para ventiladores pulmonares e ensaios de validação de máscaras cirúrgicas e respiradores segundo as Normas EN 14683:2019 e EN 149:2019, respetivamente. Nestas áreas, o ISQ já está a trabalhar com diversas entidades nacionais e internacionais. Estes serviços são suportados por capacidade laboratorial (16 laboratórios acreditados).
Saiba mais em: https://www.isq.pt/covid-19/
Ver Press Release28 Abril, 2020
Organismo internacional alerta para tendências de fraude em Equipamentos de Proteção Individual e Dispositivos Médicos
O TIC Council, a Associação internacional que reúne todas as entidades de “Teste, Inspeção e Certificação”, e na qual o Instituto Português ISQ participa como membro do Board of Directors, alerta os compradores de equipamentos de proteção individual (EPIs) para as tendências de fraude emergentes relacionadas com a aquisição deste tipo de equipamentos no atual contexto de pandemia, fruto da sua escassa oferta. Este organismo internacional foi notificado quanto à existência de um número elevado de certificados de Avaliação de Conformidade falsificados que estão a ser utilizados, sem confirmação da validade e da segurança de equipamentos de proteção individual (EPI) bem como de dispositivos médicos (DM).
No atual contexto de pandemia, a utilização de equipamentos ou dispositivos (fraudulentos) não certificados pode aumentar o risco de propagação do vírus COVID-19 e colocar a saúde e a segurança das pessoas em perigo.
Por isso mesmo, o TIC Council recomenda que qualquer comprador de EPI e/ou dispositivos médicos, público ou privado, verifique a validade dos certificados de conformidade. Existem vários passos específicos que um comprador deve ter em consideração:
(1) Solicitar o certificado ao fornecedor do EPI/ dispositivo médico
(2) Validar o certificado entrando em contacto com o Organismo de Avaliação da Conformidade identificado no certificado
(3) Entrar em contacto com o TIC Council, relativamente a atividades fraudulentas em secretariat@tic-council.org
VanBenschoten, Presidente do Comité de Combate à Contrafação do TIC Council, recomenda que, caso as autoridades policiais, organizações de consumidores, governos ou cidadãos tenham dúvidas sobre a validade do certificado de conformidade de um equipamento, entrem em contacto com o Organismo de Avaliação da Conformidade que validou o equipamento.
A Diretora-Geral do TIC Council, Hanane Taidi, declarou que “enquanto combatemos o vírus COVID-19, é vital que os equipamentos de saúde e segurança garantam a proteção adequada àqueles que os utilizam e cumpram os padrões exigidos. Equipamentos de proteção genuínos são fundamentais para proteger vidas e impedir a propagação do vírus. Solicitamos às pessoas que compram EPIs que garantam a autenticidade e validade dos certificados de segurança e qualidade dos mesmos”.
“Neste contexto de pandemia, a ultima coisa que os consumidores querem que aconteça são falsificações e equipamentos não-conformes com as normas internacionais, por isso é da maior importância que tanto os compradores como os Governos e as autoridades existentes nesta matéria estejam muito atentos a isto. Sempre que houver dúvida é validar o certificado entrando em contacto com o Organismo de Avaliação da Conformidade identificado no certificado. É a saúde de todos nós que poderá estar em causa”, refere Pedro Matias, Presidente do ISQ.
Ver Press Release27 Abril, 2020
COVID OUT: ISQ DESENVOLVE SERVIÇO DE ANÁLISE DE SUPERFÍCIES E INSTALAÇÕES
O atual momento de pandemia que vivemos obriga a várias adaptações no nosso modo de atuar e o regresso à nova normalidade terá de ser feito em segurança. Por isso mesmo, a limpeza e higienização de superfícies, objetos e instalações assume particular relevância na interrupção da transmissão do SARS-CoV-2 e de outras doenças respiratórias de origem viral, seja no espaço de trabalho, de lazer ou outros. “Neste contexto, numa iniciativa pioneira a nível nacional, o ISQ lança o serviço COVID OUT com vista à identificação, análise, avaliação e tratamento do risco de transmissão do SARS- CoV-2, garantindo aos utilizadores dos espaços a confiança e segurança da sua utilização”, sublinha João Safara, administrador do ISQ.
À medida que a pandemia parece já ter atingido o pico, ou planalto, começam a ser delineados planos para o levantamento das restrições. O país não pode parar e a economia tem de retomar a sua normalidade (possível) rapidamente. Por isso, é fundamental “garantir que os espaços estão aptos a receber pessoas. Importa realizar uma avaliação rigorosa dos espaços que apresentam condições para abrir”, acrescenta João Safara.
“Este serviço, a par de outros que estão a ser ultimados, é uma forma do ISQ reforçar o seu compromisso com a sociedade e com a economia, dando desta forma um empenhado contributo num domínio tão relevante como é o reforço da confiança das pessoas e da salvaguarda da sua segurança e comunidades, indo ao propósito mais profundo da existência do ISQ”, acrescenta João Safara.
Todo o tipo de superfícies estão abrangidos pelo COVID OUT, desde “interruptores, máquinas, mesas, volantes de carros, bancadas, maçanetas das portas, puxadores de armários, corrimão de escadas, torneiras de lavatórios, botões de elevador, monitores, teclados de computador, tablets, telemóveis,” lembra Maria Manuel Farinha, Responsável de Ambiente e Segurança do ISQ, “já que a evidência de que a as infeções por SARS-Cov-2 se dão através das superfícies e objetos contaminados, é crescente”.
Os técnicos do ISQ procedem à identificação de fatores de risco e pontos críticos, definem um plano de amostragem para recolha e análise de amostras, com resultados em 48 horas. Definem ainda um plano integrado de ações bem como a monitorização da eficácia das medidas de controlo implementadas.
A segurança dos locais será atestada pela emissão de um “Selo de Confiança”, que garante que foi efetuada a avaliação da eficácia das medidas implementadas que permitem controlar a transmissão do Coronavírus e assegurar que os locais estão seguros.
Ver Press Release23 Abril, 2020
COVID OUT: ISQ DESENVOLVE SERVIÇO DE ANÁLISE DE SUPERFÍCIES E INSTALAÇÕES
O atual momento de pandemia que vivemos obriga a várias adaptações no nosso modo de atuar e o regresso à nova normalidade terá de ser feito em segurança. Por isso mesmo, a limpeza e higienização de superfícies, objetos e instalações assume particular relevância na interrupção da transmissão do SARS-CoV-2 e de outras doenças respiratórias de origem viral, seja no espaço de trabalho, de lazer ou outros. “Neste contexto, numa iniciativa pioneira a nível nacional, o ISQ lança o serviço COVID OUT com vista à identificação, análise, avaliação e tratamento do risco de transmissão do SARS- CoV-2, garantindo aos utilizadores dos espaços a confiança e segurança da sua utilização”, sublinha João Safara, administrador do ISQ.
À medida que a pandemia parece já ter atingido o pico, ou planalto, começam a ser delineados planos para o levantamento das restrições. O país não pode parar e a economia tem de retomar a sua normalidade (possível) rapidamente. Por isso, é fundamental “garantir que os espaços estão aptos a receber pessoas. Importa realizar uma avaliação rigorosa dos espaços que apresentam condições para abrir”, acrescenta João Safara.
“Este serviço, a par de outros que estão a ser ultimados, é uma forma do ISQ reforçar o seu compromisso com a sociedade e com a economia, dando desta forma um empenhado contributo num domínio tão relevante como é o reforço da confiança das pessoas e da salvaguarda da sua segurança e comunidades , indo ao propósito mais profundo da existência do ISQ”, acrescenta João Safara.
Todo o tipo de superfícies estão abrangidos pelo COVID OUT, desde “interruptores, máquinas, mesas, volantes de carros, bancadas, maçanetas das portas, puxadores de armários, corrimão de escadas, torneiras de lavatórios, botões de elevador, monitores, teclados de computador, tablets, telemóveis,” lembra Maria Manuel Farinha, Responsável de Ambiente e Segurança do ISQ, “já que a evidência de que a as infeções por SARS-Cov-2 se dão através das superfícies e objetos contaminados, é crescente”.
Os técnicos do ISQ procedem à identificação de fatores de risco e pontos críticos, definem um plano de amostragem para recolha e análise de amostras, com resultados em 48 horas. Definem ainda um plano integrado de ações bem como a monitorização da eficácia das medidas de controlo implementadas.
A segurança dos locais será atestada pela emissão de um “Selo de Confiança”, que garante que foi efetuada a avaliação da eficácia das medidas implementadas que permitem controlar a transmissão do Coronavírus e assegurar que os locais estão seguros.
Ver Press Release22 Abril, 2020
ISQ CONTRIBUI COM SOLUÇÕES PARA UMA AGRICULTURA INTELIGENTE
Os termos Inteligência Artificial, Big Data, Machine Learning e Internet das coisas estão na ordem do dia em distintos setores e serviços e um dele é a agricultura. É o mundo digital a revolucionar o que cultivamos e como e quando o devemos fazer, trazendo vantagens relacionadas com diminuição de perdas, aumento de produção, rastreabilidade e precisão.
O setor agrícola enfrenta vários desafios relacionados com a crescente variabilidade das condições climáticas, diretamente associada à dinâmica do crescimento das culturas, saúde vegetal, doenças e influxos de pragas. O ISQ tem soluções que visam fornecer recursos e serviços tecnológicos de apoio à decisão para uma agricultura sustentável e inteligente, ajudando a elaborar ações preventivas contra problemas fitossanitários (projeto InteliCROP – ESA SMALL ARTES).
“Está em causa melhorar a monitorização de variáveis agrícolas, fornecendo informações e previsões confiáveis sobre a produção, indicadores agrícolas, índices de vegetação, ou riscos fitossanitários, com a devida antecedência, para facilitar respostas e planeamento de contingência que possam proteger as culturas”, sublinha Pedro Matias, presidente do ISQ.
Com a plataforma integrada InteliCROP “é possível potenciar as capacidades dos métodos de observação da Terra e métodos de inteligência artificial, o que vem permitir identificar padrões e correlações em dados agro-climáticos específicos para mapeamento de ocorrências na agricultura”, continua Pedro Matias .
Esta solução destina-se a agricultores, técnicos agrícolas, cooperativas ou associações e direções regionais, não descartando consultores, institutos de pesquisa ou mesmo companhias de seguros.
Outro exemplo de inovação na agricultura, consiste na transferência de conhecimento científico e tecnológico para a promoção da competitividade da Região Norte, nomeadamente do tecido empresarial. Este projecto (MAIS Tec – um consórcio constituído pelo ISQ, SANJOTEC, Universidade de Aveiro, e a Tecminho) encontra-se alinhado com a especialização presente na região Entre o Douro e o Vouga, apostando na transferência de conhecimentos científicos e tecnológicos do sistema de I&I para as empresas. Um suma, fomenta a promoção da qualificação da região por via da tecnologia.
Continuando na senda da tecnologia neste setor, a investigação de ponta também pode ser aplicada a estufas. Neste sentido, o ISQ desenvolveu ainda um dispositivo IoT, uma plataforma digital para a monitorização de estufas: a SmartGreenHouse. O objectivo é contribuir para uma agricultura sustentável por via do aumento do conhecimento dos meios de cultura e variáveis intervenientes.
“O dispositivo IoT permite medir em tempo real diversos indicadores, e.g. temperatura, humidade do ar, luminosidade, humidade no solo (cultura em substrato), electrocondutividade da solução de irrigação (cultura em hidroponia), pH da solução de irrigação (cultura em hidroponia), CO2, O2, qualidade do ar”, explica Pedro Matias.
Os dados medidos são enviados via wireless para uma base de dados integrada na plataforma digital. A plataforma desenvolvida permite visualizar o histórico de dados, monitorizar em tempo real as variáveis medidas, ou implementar modelos avançados para processamento e análise de dados. Assim, os resultados são disponibilizados num interface web, com possibilidade de também serem apresentados numa aplicação android.
Ver Press Release13 Abril, 2020
COVID-19: ISQ faz avaliação de conformidade a dispositivos médicos e equipamentos de proteção individual
O ISQ está a disponibilizar serviços para apoiar no combate ao COVID-19. Estes, permitem garantir que os Dispositivos Médicos (DM) e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) cumprem os requisitos das normativas da União Europeia (EU).
“O ISQ partilha assim o seu conhecimento com os fabricantes nacionais e entidades fiscalizadoras competentes. No atual cenário de pandemia, em que está em causa a saúde e a segurança dos cidadãos, é crucial assegurar que os DM e EPI necessários são eficazes no combate ao Corona SARS Cov-2”, sublinha Besma Kraiem, Administradora do ISQ.
Numa altura em que é indispensável garantir a proteção dos profissionais e população em geral, o ISQ apoia na Avaliação de Conformidade de DM de classe I e de EPI para utilização em contexto clínico ou farmacêutico.
“No âmbito dos DM de classe I, o ISQ apoia o fabricante na execução do procedimento de Avaliação de Conformidade e na respetiva avaliação propriamente dita, a submeter à autoridade de fiscalização (INFARMED), no que respeita à verificação dos dispositivos médicos que devem assegurar um nível adequado de saúde e segurança, em conformidade com os requisitos essenciais estabelecidos no Regulamento (UE) 2017/745, e os requisitos da Diretiva 93/42/CEE, para efeitos da disponibilização desses produtos no mercado aos profissionais de saúde”, complementa José Medina, Diretor dos Laboratórios ISQ.
O ISQ disponibiliza-se para efetuar este apoio mediante a elaboração e avaliação da documentação técnica no local, que se considera suficiente para DM de classe I. Caso esta documentação não exista, o ISQ assessora o fabricante na sua elaboração, representando-o nesta matéria.
Já “em relação aos EPI para utilização em contexto clínico e farmacêutico, o ISQ apoia o fabricante, enquanto organismo terceiro de Avaliação de Conformidade”, afirma José Medina. Este apoio abrange a avaliação e contacto com a autoridade de fiscalização (ASAE) para efeitos de colocação de EPI no mercado da União, por um período limitado ou, enquanto estiver a ser elaborado o procedimento de avaliação, em conformidade com os requisitos essenciais estabelecidos no Regulamento (UE) 2016/425.
No âmbito dos EPI para utilização em contexto clínico e farmacêutico, o apoio abrange também a realização do relatório de avaliação dos requisitos de segurança e desempenho e a verificação da emissão da declaração de compromisso de conformidade dos produtos, bem como no acompanhamento dos canais de distribuição e venda do EPI junto dos profissionais de saúde.
Portugal tem finalmente ensaios de compatibilidade eletromagnética para homologação de componentes automóvel
/em Geral /por ISQA Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) acaba de atribuir competências ao ISQ para a realização de ensaios de Compatibilidade Eletromagnética que permitem a homologação de componentes automóvel pelo IMT. O ISQ passa a ser a única entidade em Portugal acreditada neste campo. Estes ensaios têm como objetivo verificar que qualquer sistema, […]
ISQ capacita Agroindústria com ferramentas i4.0
/em Geral /por ISQPortugal está a dar cartas na transformação digital da agroindústria. O ISQ vai levar boas práticas à conferência organizada pela Comissão Europeia – New Skills For Digital Farming – internacionalizando o HUB4AGRI*, o primeiro Hub de Inovação Digital para a Agricultura. “O ISQ tem sido um agente alavancador, estando a coordenar o HUB4AGRI bem como […]
ISQ GANHA PROJETO EUROPEU EM REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS
/em Geral /por ISQA Comissão Europeia acaba de aprovar um projeto inovador, com coordenação portuguesa, que visa dar resposta à redução do consumo de energia e a emissão de CO2 em edifícios na Europa. O projeto, que se intitula SUREFIT – Decarbonisation of the EU building stock: innovative approaches and affordable solutions changing the market for buildings renovation […]
AS PME PORTUGUESAS ESTÃO PREPARADAS PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL?
/em Geral /por ISQAntes de falarmos sobre como preparar as PME para o mundo digital precisamos de recuar um passo e responder a outra questão: Por que deve a minha empresa investir no mundo digital? Para ser mais competitiva, fiável e sustentável num mundo em transformação acelerada. O projeto PME Digital visa capacitar mais de 3.000 PME de […]
ISQ ACADEMY com 34 áreas de formação defende formação contínua inovadora
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ISQ promove Agricultura Inteligente através do uso de Satélites
/em Geral /por ISQO ISQ acaba de lançar um sistema integrado de suporte à decisão para uma agricultura sustentável que ajuda a realizar ações preventivas, integrando métodos de Observação da Terra via satélite e Data Science. Este inovador projeto que se designa de “InteliCROP” está integrado na iniciativa da Agência Espacial Europeias “ESA SMALL ARTES” e é financiado […]
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Testes e Ensaios do primeiro Satélite Português começam na próxima semana
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ISQ forma quadros em i4.0
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ISQ está no “Caminho da Inovação’19” a falar de i4.0
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Portugal vai ter um dos Maiores Túneis da Europa para Ensaios de Termodinâmica a Veículos de Transporte de Produtos Alimentares
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ISQ inaugura nova Delegação em Viseu
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