COMUNICADOS DE IMPRENSA
ISQ promove Agricultura Inteligente através do uso de Satélites
O ISQ acaba de lançar um sistema integrado de suporte à decisão para uma agricultura sustentável que ajuda a realizar ações preventivas, integrando métodos de Observação da Terra via satélite e Data Science.
Este inovador projeto que se designa de “InteliCROP” está integrado na iniciativa da Agência Espacial Europeias “ESA SMALL ARTES” e é financiado pelo IPN – Instituto Pedro Nunes, com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia e ANACOM.
“O ISQ é o único parceiro português do projeto, sendo responsável pela criação e teste de algoritmos de inteligência artificial para analisar dados de satélite. Esta análise tem o objetivo de prever o aparecimento ou a disseminação da xylella no olival, um problema muito crítico nas culturas europeias”, explica Pedro Matias, Presidente do ISQ.
O objetivo é descobrir padrões e correlações em variáveis climáticas e agronómicas que de outra forma seriam muito difíceis de detetar pela análise humana convencional ou por modelos analíticos, permitindo agora agir, por exemplo, contra problemas fitossanitários.
O setor agrícola enfrenta vários desafios relacionados com a crescente variabilidade das condições climáticas, diretamente associadas à dinâmica do crescimento das culturas, saúde das mesmas, doenças e efeitos de pragas. O InteliCROP “vai fornecer recursos e serviços tecnológicos para apoio à decisão com vista a uma agricultura sustentável. Isto é possível ao analisar informações e previsões sobre a produção e a saúde das culturas, com tempo de decisão adequado bem como planos de contingência”, complementa Pedro Matias.
A estrutura de suporte à decisão InteliCROP é desenvolvida integrando as capacidades dos métodos e dados de observação da terra com modelação preditiva a partir de métodos de inteligência artificial, para procurar padrões e correlações em variáveis agroclimáticas específicas, possibilitando o mapeamento de ocorrências agrícolas.
O ISQ tem vindo a apostar no setor agrícola e agroindustrial “pois é um setor que tem hoje em dia uma forte pressão, seja por via do crescimento da população mundial, seja por via da necessidade de desenvolver soluções inovadoras no quadro do desenvolvimento sustentável e das crescentes preocupações ambientais e por isso precisa de inovar. Este projeto, juntamente com a criação do primeiro Hub Digital para a Agricultura em Portugal é um bom exemplo disso”, esclarece o Presidente do ISQ.
Portugal pode hoje em dia “liderar este processo de transformação digital do sector primário pois é um ótimo local para desenvolver vários projetos piloto que depois podem ser facilmente exportados e internacionalizados”, conclui Pedro Matias.
Para o desenvolvimento desta iniciativa e sua dinamização, o ISQ conta com o suporte da CONFAGRI, Herdade do Esporão e IRTA – Instituto Espanhol de Investigação e Tecnologia Agroalimentar.
Ver Press Release11 Novembro, 2019
ISQ Academy disponibiliza Automação Industrial i4.0
Arranca já dia 29 de novembro a 2.ª edição da Especialização em Automação, Robótica e Controlo Industrial – 4.0 que visa preparar profissionais para a conceção e implementação de processos de robotização e automatização industrial.
Os processos de automação industrial relacionados com a Indústria 4.0 requerem profissionais capazes de conhecer, do ponto de vista multidisciplinar, as técnicas de programação, monitorização e conetividade, assim como a tecnologia e os equipamentos que vão encontrar neste contexto e que serão chamados a programar, sincronizar e controlar de forma integrada.
Para isso são necessários Recursos Humanos com competências multidisciplinares que o ISQ se propõe formar com este curso.
“A Especialização em Automação, Robótica e Controlo Industrial – 4.0 é um curso prático e único pela tecnologia de ponta disponível, pelas certificações profissionais associadas e pelo método de ensino ativo, onde o saber fazer é a palavra de ordem”, refere Madalena Pereira, coordenadora de Formação do ISQ Academy.
O percurso formativo articula as várias áreas da engenharia de forma progressiva e estruturante, para que o formando, após a Especialização, seja capaz de desenvolver autonomamente o potencial das novas tecnologias nos processos industriais: a engenharia e desenvolvimento de sistemas de automação e robótica avançados; alteração e reconfiguração de instalações existentes; otimização de máquinas e processos produtivos e digitalização industrial através do sincronismo e controlo integrado do processo com a necessária supervisão e conetividade IoT.
“A Pós-Graduação em Automação, Robótica e Controlo Industrial 4.0 foi a aposta perfeita no meu percurso profissional uma vez que veio fortificar os meus conhecimentos existentes em eletricidade/eletrónica, automação, mecânica, hidráulica, pneumática e robótica industrial. Competências em sistemas inovadores de controlo, supervisão e redes industriais também são pontos fortes a realçar.
Além dos certificados profissionais obtidos no final da pós-graduação, temos a grande mais valia de aliar a componente teórica à componente prática, utilizando equipamentos industriais de última geração.” – comenta Tiago Simões – TRIANGLE’S – CYCLING EQUIPMENTS SA, formando da 1.ª edição do curso.
“A frequência na Pós-graduação de Automação, Robótica e Controlo Industrial 4.0, permitiu-me consolidar e adquirir as competências inerentes à génese do conceito de indústria 4.0.
O ISQ Academy, proporciona aos seus alunos uma formação de excelência, com aposta numa vertente muito prática e de contacto com equipamentos, que se encontram na vanguarda tecnológica.
A componente de automação, robótica, instrumentação, visão artificial e IOT, são áreas tecnológicas emergentes para o desenvolvimento de aplicações industriais e a formação dedicada a esta área é uma mais valia para técnicos e engenheiros, que contribuem para o desenvolvimento da indústria em Portugal.” – comenta Jorge Silva, formando da 1.ª edição do curso.
“Num cenário em que o contexto laboral exige um leque cada vez mais alargado de competências, esta PG tem a grande vantagem de albergar múltiplas valências da eletrotecnia, seja a eletricidade, eletrónica, programação, comunicações e automação. Tudo isto é conseguido através de uma metodologia que valoriza a tanto a teoria com a execução, permitindo capacitar o formando para planear, executar, ou mesmo gerir equipas que desenvolvam projetos desta natureza.” – comenta Diogo Lemos – EDP, formando da 1.ª edição do curso.
Ver Press Release11 Novembro, 2019
Testes e Ensaios do primeiro Satélite Português começam na próxima semana
Os ensaios da câmara multiespectral do Satélite INFANTE, o primeiro satélite português, serão iniciados já em novembro no Laboratório de Aeroespacial do Grupo ISQ, em Castelo Branco. Com esta câmara será possível captar imagens da Terra e dos oceanos. O INFANTE é o primeiro satélite integralmente concebido e construído em Portugal para observação da Terra, com especial foco nas aplicações marítimas; um investimento global da ordem dos 9 milhões de euros. Estará em órbita a partir de 2020.
“A construção deste microssatélite vem demonstrar a capacidade e a maturidade da indústria nacional de desenhar, construir, integrar, testar e operar um demonstrador de um microssatélite em órbita baixa. O ISQ tem a seu cargo a garantia de qualidade transversal a todo o projeto bem como a atividade de planeamento e testes de desenvolvimento de tecnologia de sistemas”, salienta Pedro Matias, presidente do ISQ.
Este é um projeto demonstrador e percursor para futuras constelações, desenvolvido por um consórcio do qual fazem parte nove empresas portuguesas da área do Espaço, 150 investigadores, laboratórios de investigação e Universidades. “Foi muito interessante juntar estas competências todas e perceber que existem em Portugal empresas fantásticas com um know-how muito profundo na área da Aeronáutica e do Aeroespacial”, complementa o Presidente do ISQ.
A câmara multiespectral do Satélite INFANTE é um instrumento ótico miniaturizado que permite captar imagens da Terra e dos oceanos, no espectro visível, e com muito alta resolução. A câmara distingue-se de outros instrumentos semelhantes pela capacidade de adquirir, processar e comprimir imagens em tempo-real a bordo, de forma a minimizar o volume de dados enviado para o chão.
O hardware de processamento usado para este fim é idêntico ao utilizado em projetos anteriores com a Agência Espacial Europeia (ESA), no contexto do desenvolvimento de tecnologias aplicáveis a missões de aterragem planetária (Lua, Marte e pequenos corpos).
O projeto da câmara multiespectral está a cargo da empresa aeroespacial portuguesa Spin.Works, que foi responsável pelo desenho e desenvolvimento de todos os componentes ópticos, estruturais, de electrónica e de software. Neste contexto, foi já concluída a fase de integração e de testes de uma primeira versão do instrumento (denominada modelo de engenharia – EM), que inclui praticamente todo o hardware e software finais – com a excepção da estrutura principal da câmara. Estima-se que o TRL (Technology Readiness Level) deste instrumento esteja atualmente no nível 6.
“Os testes a realizar no ISQ enquadram-se num Plano de Verificação e refinamento dos modelos estruturais usados no projeto, com vista à construção dos modelos de qualificação e vôo com recurso a materiais termicamente muito estáveis (um requisito fundamental para garantir o normal funcionamento deste instrumento no espaço)”, acrescenta Pedro Matias
O Plano de Verificação inclui também os testes de integração, que vão confirmar o funcionamento de todos os subsistemas após a sua montagem na plataforma do satélite. Esta atividade iniciar-se-á no final deste ano, estando a qualificação da câmara multiespectral do INFANTE para a sua operação no espaço (TRL 8) prevista para o primeiro semestre de 2020, após uma bateria adicional de testes que terá lugar nas instalações do ISQ.
Com o formato de um pequeno paralelepípedo o Infante será o primeiro de uma futura constelação de 12 satélites idênticos a ser construídos e lançados após 2020. Será a primeira rede de satélites portuguesa para fazer monitorização dos oceanos e da Terra.
O consórcio deste projeto integra nove empresas da área do Espaço como é caso da Tekever, Active Space Technologies, Omnidea, Active Aerogels, GMV, HPS, Spin Works, entre outras, e dez centros de I&D de várias Universidades e laboratórios de investigação de todo o país ligados à área espacial como é o caso do ISQ, CEIIA, FEUP, FCT-UNL, INL, IPN, IPTomar, ISR Lisboa, IT Aveiro e UBI.
“Ao juntar todas estas entidades a indústria nacional demostrou uma grande maturidade e vontade de subir na cadeia de valor oferecendo a nível internacional soluções muito interessantes para um mercado que está com grande procura e crescimento”, conclui Pedro Matias.
Aplicações do INFANTE:
Foram selecionadas três aplicações de Observação da Terra como estudos de caso, focadas na área atlântica:
Vigilância marítima: o INFANTE irá identificar navios no Atlântico e reportará alertas;
Monitorização ambiental: O INFANTE irá monitorizar os fenómenos ambientais de evolução lenta (como derrames de óleo ou proliferação de algas);
Deteção e monitorização de eventos extremos: O INFANTE irá detetar e monitorizar fenómenos de rápida evolução (por exemplo, incêndios, inundações, eventos meteorológicos extremos ou outros).
Ver Press Release2 Outubro, 2019
ISQ forma quadros em i4.0
Afinal, o que é isto da Indústria 4.0? “Através de uma linguagem acessível e com uma abordagem ao nível elementar do ponto de vista técnico, o ISQ acaba de lançar o Induce 4.0. Trata-se de um curso e-learning que pretende apresentar alguns dos conceitos chave da nova revolução industrial” explica Catarina Queiroga, coordenadora da unidade de I&D| Formação e Qualificação do ISQ. “Como o trabalho começa “de dentro para fora”, o ISQ decidiu fazer esta formação a todos os seus colaboradores, para garantir que esta transição para a incorporação progressiva e crescente de tecnologias i4.0 vai reverter num aumento mais efetivo da sua competitividade e cariz inovador”, sublinha o presidente do ISQ, Pedro Matias.
Este curso irá em breve para o mercado!
A qualificação dos recursos humanos das organizações, todos sem exceção, é fundamental para que as transformações que estão a acontecer no tecido industrial português, ao nível da evolução e incorporação de tecnologias i4.0, sejam bem-sucedidas e ajudem as empresas a aumentar a sua real competitividade. Só assim se poderá entender melhor a mudança de paradigma que está em causa e ajustarmo-nos, com sucesso, à nova lógica do mercado.
Este curso foi desenvolvido no âmbito de um projeto Europeu apoiado pelo programa ERASMUS+, no domínio da promoção da Educação e Formação ao longo da vida. Permite que os formandos percorram o seu percurso formativo, ao seu próprio ritmo e avaliem o seu próprio progresso.
A formação contempla 4 módulos: Módulo 1: Introdução à Indústria 4.0; Módulo 2: Soluções para Ambientes de Produção Inteligente no setor de manufatura; Módulo 3: Robótica Inteligente; Módulo 4: Aplicação de CPS / IoT ao longo da cadeia de processo. Os módulos foram desenvolvidos no seio da equipa de Investigação do ISQ, em parceria com outras quatro Entidades europeias de referência neste domínio.
O Induce 4.0 complementa outras soluções para as organizações Portuguesas que o ISQ já disponibiliza ao mercado. É o caso SIM 4.0, uma solução tecnológica que permite fazer o diagnóstico do grau de maturidade das organizações em termos de tecnologias i4.0, propondo um plano de implementação de medidas que permitem à empresa reorientar-se para melhor incorporar estas tecnologias e definir a sua visão e estratégia.
2 Outubro, 2019
ISQ está no “Caminho da Inovação’19” a falar de i4.0
Quais são as aplicações da i4.0 no setor da água? E quais as vantagens? O ISQ dá resposta a esta questão, abordando a i4.0 | tecnologias do futuro e sua aplicação na indústria, no “Caminho da Inovação’19 – Expo & Networking”, organizado pela Águas do Tejo Atlântico.
No setor da água o ISQ tem participado e coordenado diversos projetos Europeus, como é o caso do WaterWatt (https://www.waterwatt.eu/) focado na otimização da eficiência energética de circuitos industriais de água utilizando modelos computacionais e técnicas de gamificação, ou o projeto Life SWSS (http://life-swss.eu/en/), onde o objetivo é o desenvolvimento de uma plataforma para otimização de sistemas de abastecimento de água, incluindo técnicas de previsão de consumo, monitoração e análise energética, ou deteção de fugas.
O WaterWatt tem como objetivo a melhoria da eficiência energética de circuitos de água industrial através de ferramentas online de autoavaliação, benchmarking e suporte à decisão. O desenvolvimento da “E3 platform“ visa disseminar “know-how” na eficiência energética com recurso à gamificação, permitindo às indústrias simular os seus circuitos de água e identificar medidas de otimização energética sem necessidade de conhecimentos ou experiência em simulação. Este é um projeto que pretende aumentar a eficiência energética nos circuitos de águas industriais.
Coordenado pela DECEHEMA, a associação química alemã, o ISQ é o único parceiro português, num consórcio de constituído por empresas alemãs, norueguesas, italianas e inglesas.
De realçar que com a participação no WaterWatt o ISQ consolida a sua experiência na área de investigação no que respeita à ligação água-energia, e cumpre a sua missão de apoio científico-tecnológico à indústria nacional.
No caso do Life SWSS – Smart Water Supply System, estamos a falar de estratégias inovadoras baseadas em inteligência artificial (IA) que permitem ao setor da água operar os seus sistemas de uma forma mais eficiente, segura e com menores custos energéticos. Este é um programa liderado pelo ISQ que visa demonstrar uma plataforma digital com modelos de simulação, previsão e otimização para apoiar a operação de sistemas de abastecimento de água. Tem o objetivo de reduzir as perdas de água, o consumo de energia (-15%) e as emissões de gases com efeito de estufa, tornando os sistemas mais inteligentes. Conta com os parceiros Grupo Águas de Portugal, ADP LVT/EPAL, Águas do Algarve (AdP), Instituto Superior Técnico (IST) e Hidromod.
É incontornável que a água deverá ocupar um papel central no quadro da “transição para a Economia Circular”, designadamente ao nível da otimização dos seus usos, redução dos consumos e das perdas, aproveitamento de águas pluviais, reutilização de águas residuais (tratadas para fins compatíveis e valorização de lamas provenientes de estações de tratamento e de efluentes pecuários), como fonte de matéria orgânica, nutrientes e energia, passíveis de serem recuperados e reutilizados, observando os critérios de qualidade exigíveis.
Torna-se também essencial atender ao Plano de Ação Europeu para a Economia Circular, inserido na Iniciativa EU 2020, numa Europa mais eficiente em termos de recursos estratégicos, cujos principais benefícios se centram na segurança do seu aprovisionamento e na eficiência do seu uso – “segurança hídrica”, nomeadamente.
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A investigação e desenvolvimento é uma das atividades principais do ISQ, contribuindo para as habilidades técnicas e científicas nacionais, concentrando-se em tópicos como soluções de baixo carbono, eficiência de recursos, ecoeficiência, materiais avançados, serviços laboratoriais, gestão de ativos, processos de produção, indústria 4.0.
Ver Press Release2 Outubro, 2019
Desafios e Soluções para um Turismo do Futuro | Posicionar Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do mundo
O ISQ organizou recentemente, com o apoio do Turismo de Portugal, um debate nacional sobre a sustentabilidade no sector do Turismo. Este evento, que teve lugar na Estufa Fria, em Lisboa, visou apresentar soluções de eficiência ambiental e energética para posicionar Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do Mundo.
Sob o mote Towards a Sustainable Tourism Industry “apresentamos soluções concretas de sustentabilidade para o setor do Turismo de forma a que esta indústria esteja na linha da frente das preocupações com o desenvolvimento sustentável e com novos procedimentos nos modelos de negócio e nas operações”, frisou Pedro Matias, Presidente do ISQ.
Para tal, “contamos com a presença de diversos players da indústria do turismo nacional e internacional que partilharam casos de sucesso e com as soluções de eficiência energética, ambiental e monitorização ambiental do Grupo ISQ e de empresas nossas participadas como a DBWave ou a Sondar”. Pretende-se que este debate permita “apontar soluções que visem o cumprimento dos indicadores relacionados com a sustentabilidade ambiental e energética, alinhados com a Estratégia Turismo 2027”, complementou o Presidente do ISQ.
O evento contou com um espaço de exposição permanente de empresas, decorrendo, em simultâneo, ao longo do dia sessões temáticas sobre Eficiência Energética e Ambiental, Sustentabilidade Social, Instrumentos de Apoio Financeiro e Vantagem Competitiva da Certificação, tendo sido possível a intervenção do público com perguntas aos oradores.
O Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo destacou a este propósito que “Afirmar Portugal como destino sustentável, inovador e competitivo, com base num território coeso e onde trabalho e talento são valorizados, é um propósito de todo o sector. Mas a sua concretização só tem vindo a ser possível com a incorporação que as empresas têm feito de soluções, métodos e ferramentas que tornem os seus processos mais eficientes do ponto de vista do uso dos recursos. E é precisamente este o objetivo da conferência: promover a partilha do conhecimento sobre boas práticas de sustentabilidade no turismo e, sobretudo, o encontro entre detentores de soluções relacionadas com sustentabilidade e empresas turísticas, potenciando a capacidade de adoção por parte destas últimas de práticas que, globalmente, contribuam para atingir os objetivos da Estratégia Turismo 2027.”
O ISQ possui soluções de sustentabilidade energética para o sector do turismo que podem ajudar no planeamento e na inovação da atividade turística, prestando serviço às empresas e às organizações. De entre eles, merecem destaque: o projeto EETUR – Eficiência Energética em Empreendimentos Turísticos da Região do Algarve – que tem vindo a promover a transferência de conhecimento científico e tecnológico na área da eficiência energética e energias renováveis nos empreendimentos turísticos; o plano de eficiência energética implementado no Corinthia Hotel Lisbon – considerado o melhor projeto da Europa, pela utilização de soluções particulares de engenharia desenhadas à medida, que permitiram obter nos primeiros seis meses uma redução do consumo de energia superior a 25% (correspondente a 600.000 kWh e 290 toneladas de CO2); e, mais recentemente, o “Manual de Auditorias Energéticas na Indústria”, desenvolvido para a ADENE – que visa contribuir para a melhoria do desempenho energético do tecido industrial Português, a caminho da sustentabilidade ambiental e económica.
Ver Press Release22 Julho, 2019
Portugal vai ter um dos Maiores Túneis da Europa para Ensaios de Termodinâmica a Veículos de Transporte de Produtos Alimentares
O ISQ inaugurou no dia 19 de julho, nas suas instalações de Castelo Branco, um túnel para ensaios a veículos de transporte de produtos alimentares. Este ativo é da maior importância no quadro da segurança alimentar no país e no transporte de mercadorias para o estrangeiro e, como tal, importante para a competitividade da economia portuguesa.
Para estes testes de alto rendimento, o ISQ criou um Laboratório específico para ensaios termodinâmicos (LABET) em Castelo Branco, sendo uma entidade acreditada para efetuar ensaios e certificações ATP, garantindo a preservação da qualidade dos produtos alimentares (congelados ou ultracongelados) durante o seu transporte.
“A obtenção de ´Certificado ATP´ (acordo relativo ao transporte internacional de géneros perecíveis e aos equipamentos especiais utilizados para esse transporte), é obrigatória para os equipamentos especializados como câmaras frigoríficas montadas em veículos que realizam transportes nacionais e internacionais de produtos alimentares perecíveis em determinadas condições de temperatura e por isso investimos nesta nova infraestrutura de última geração”, refere Pedro Matias, Presidente do ISQ.
Em virtude da crescente procura no mercado, dado que cada vez mais os transportadores nacionais têm interesse neste tipo de transportes e o querem fazer nas melhores condições, “o ISQ decidiu construir um novo túnel de ensaios com capacidade para ensaiar dois semi-reboques TIR em simultâneo, o que vai permitir duplicar a nossa capacidade de resposta”, acrescenta Pedro Matias.
No fundo, trata-se de um compartimento gigante onde é possível colocar, ao mesmo tempo, dois camiões TIR e efetuar, durante vários dias, todos os testes necessários para garantir que os alimentos viajam em condições regulamentares e de segurança.
“Temos de garantir que se um determinado produto tem de viajar a uma temperatura estabilizada de por exemplo -5 graus isso acontece em todo o percurso, estejam 40 graus de calor no Alentejo ou -30 de frio nos Pireneus”.
Em Castelo Branco o ISQ faz muitos testes para grandes construtores internacionais, caso da Carrier e Thermo king, trabalhando para países como Coreia do Sul, Alemanha, França, Espanha, Itália, Irlanda do Norte ou mesmo China, através de software próprio que desenvolveu para estes ensaios.
“Esta é uma área da maior importância para a competitividade do país e o ISQ já investiu nesta área mais de 3 Milhões de Euros e conta com uma equipa técnica altamente experiente e qualificada”, adianta o Presidente do ISQ.
Por outro lado, o ISQ desenvolveu uma inovadora aplicação de software que permite às Autoridades, através da simples leitura de um QR-Code, que é impresso no Certificado Internacional, detetar de imediato se o certificado é verdadeiro ou falso, através de qualquer smartphone.
“Podem sempre existir no mercado certificados falsos ou falsificados e esta App permite que qualquer Autoridade (GNR, PSP, ASAE…) saiba em segundos se está perante um certificado verdadeiro. O que queremos é garantir a segurança dos alimentos e que os mesmos cheguem em condições aos consumidores finais”.
“As grandes transportadoras nacionais querem estar completamente legalizadas e cumprir todas as regras e esta nova infraestrutura vem dar resposta a isso. Por outro lado, as Autoridade policiais estão também cada vez mais atentas a estas questões e fiscalizam fortemente este tipo de transporte”, conclui Pedro Matias.
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O que é a Certificação ATP:
Esta Certificação assenta em vários mecanismos legais, nomeadamente a necessidade de se efetuarem ensaios específicos quanto à qualidade do isolamento da caixa isotérmica bem como ao equipamento de frio que a refrigera.
Para a realização destes ensaios é necessário a existência de uma câmara calorimétrica com dimensões para conterem no seu interior um veículo, que poderá ser um semi-reboque, ao mesmo tempo que garante os requisitos de estabilidade de temperatura e potências de frio e aquecimento, que lhe permitam cumprir com os parâmetros de ensaios impostos pelo ATP das Nações Unidas.
Ver Press Release16 Julho, 2019
Grupo ISQ abre centro de excelência para a mobilidade no Norte de Portugal
O Grupo ISQ inaugurou recentemente um novo Laboratório em Monção que “quer ser reconhecido como o maior laboratório de ensaios ambientais de componentes automóvel na Europa”, refere Pedro Matias, Presidente do Grupo ISQ. Marcaram presença o Secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, e o Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa.
A implantação do ISQ em Monção decorre de uma aposta estratégica do ISQ na área da mobilidade, nomeadamente no setor automóvel e tem como objetivo estratégico a aproximação à indústria automóvel do Norte e da Galiza e o posicionamento junto de mercados emergentes.
“Este Laboratório irá fazer a validação de componentes que se integram nas próximas gerações de veículos: mais inteligentes, ecoeficientes, sustentáveis e autónomos”, refere Pedro Matias.
À medida que os automóveis se tornam mais complexos e que integram mais componentes eletrónicos e tecnológicos, mais complexa é a bateria de testes que os mesmos têm de efetuar para permitir que tudo corra como deve ser. Na era da indústria 4.0 e em que o conceito de “automóvel” / “mobilidade” está a ser redefinido também a indústria que trabalha para este sector a montante e a jusante tem de se ajustar e subir na cadeia de valor.
“As áreas de especialização deste Laboratório serão testes de fiabilidade; ensaios de corrosão e índice de proteção; ensaios de componentes automóvel na área da Físico-Química e Materiais; simulação de compatibilidade eletromagnética; engenharia de processo”, acrescenta o Presidente do ISQ.
O ISQ vai assim disponibilizar aos Construtores Automóvel, como por exemplo o Grupo PSA, que reúne marcas como a Peugeot, Citroen e a Opel; o Grupo Renault; o Grupo Volkswagen, que reúne marcas como a Volkswagen, Audi, Porsche; ou o Grupo FIAT, testes de primeira linha em várias áreas.
Por outro lado, também vários fabricantes de componentes automóvel como por exemplo a Bosch, Yazaki, Borgwarner, Valeo, ZF ou a Magna passam a ter à disposição um Laboratório de Excelência para testes de componentes automóvel e toda a vertente da mobilidade.
Para Pedro Matias, “a criação de entidades e infraestruturas deste tipo em Portugal e projetadas desde o início com uma vocação internacional, são cruciais para a atração de investimento direto estrangeiro para Portugal pois oferecem soluções integradas e com valor acrescentado para quem se quer instalar em Portugal”.
O Grupo ISQ está ainda a trabalhar muito de perto com o Centro Tecnológico da Galiza (CTAG) que visa potenciar a capacidade instalada na península ibérica na área de testes de automóveis e de componentes automóvel. O ISQ está a estudar com o CTAG uma aproximação estratégica para que a Península Ibérica ofereça aos construtores e fabricantes de componentes automóvel uma oferta integrada de soluções de testes e validação.
Ver Press Release10 Julho, 2019
ISQ inaugura nova Delegação em Viseu
O ISQ inaugurou uma nova delegação em Viseu, dando sequência à sua estratégia de descentralização que soma já, para além de Oeiras (sede), Sines, Loulé, Castelo Branco, Vila Nova de Gaia (Grijó) e, em breve, Monção.
“Abrimos hoje esta delegação com o objetivo de aumentar a nossa oferta na região centro, onde já estamos a prestar um conjunto alargado de serviços na área da metrologia e da engenharia de processo para o setor automóvel. Temos uma política de descentralização e queremos estar onde está a indústria e as pessoas”, afirmou o Presidente do ISQ, Pedro Matias.
O ISQ quer continuar a inovar e a estreitar laços com o tecido empresarial e com a Academia, transformando conhecimento em valor. “É mais um ativo que passamos a ter em Viseu“, frisou Almeida Henriques, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, que marcou a sua presença na inauguração das instalações.
Almeida Henriques afirmou ainda que “(o) concelho tem tido capacidade para atrair boas empresas”, uma vez que Viseu tem vindo a consolidar alguns clusters, nomeadamente o automóvel, o alimentar e o metalomecânico.
O ISQ pretende deixar o seu contributo na região, ao reforçar o cluster das TIC, focado essencialmente na lógica das SMART CITIES, considerando que não só é um passo em frente para o desenvolvimento da atividade, mas também uma estratégia de proximidade às empresas e à população.
Ver Press Release13 Maio, 2019
ISQ marca presença no European Maritime Day com projeto inovador
O ISQ irá apresentar um dos seus mais recentes projetos de inovação – Phasewind – , no European Maritime Day, um evento anual da União Europeia que reúne a 16 e 17 de Maio, em Lisboa, empreendedores, líderes de empresas ligadas ao mar, governos, instituições públicas, ONG e universidades, para o debate de temas relacionados com o Mar e com o ‘crescimento azul’.
Em causa está o empreendedorismo, a pesquisa, a inovação e o “investimento azul” para impulsionar as tecnologias sustentáveis e as cadeias de valor emergentes em toda a economia do mar.
O ISQ irá apresentar um protótipo de inspeção de soldaduras das torres eólicas durante o fabrico – o Phasewind – um desenvolvimento tecnológico ISQ de um sistema integrado para inspeção e controlo não destrutivo de soldadura.
Este desenvolvimento do ISQ para além de aumentar a produtividade na inspeção de torres de turbinas eólicas durante a fabricação, garante uma maior qualidade de inspeção, ao ajudar a eliminar o erro humano durante a decisão de inspeção e deteção de defeitos.
Uma solução inovadora de inspeção e monitorização que combina diferentes técnicas de ensaios não destrutivos e visuais para realizar inspeções de alta velocidade e automáticas às soldaduras das torres de turbinas eólicas. Este sistema de inspeção totalmente automático não requer intervenção humana durante a sua operação porque consegue digitalizar e analisar o cordão de solda através de uma câmara de alta resolução e de técnicas ultrassónicas avançadas que analisam 100% do volume das soldas automaticamente, detetando assim os defeitos, sem necessidade de presença de operadores.
O evento tem lugar nos dias 16 e 17 de maio de 2019, no Centro de Congressos de Lisboa.
Ver Press Release13 Maio, 2019
ISQ ganha Prémio de “O Melhor Do Portugal Tecnológico” com solução inovadora de Indoor Farming
Pelo segundo ano consecutivo o ISQ recebe um galardão, desta vez, na categoria de sustentabilidade de “Os Melhores do Portugal Tecnológico”, uma iniciativa da Exame Informática que entrega anualmente prémios a pessoas e organizações que se distinguem na área da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Estes prémios são os mais antigos em Portugal da responsabilidade de um órgão de comunicação e dedicados a áreas de inovação. Este ano o ISQ foi o vencedor absoluto na categoria de sustentabilidade com a solução inovadora de produção agrícola em Indoor Vertical Farming (IVF) com a Grow to Green, um spin-off do Grupo ISQ que está trouxe para o mercado esta novidade.
É “extremamente pertinente a forma como estão a utilizar diferentes tecnologias e conceitos para um resultado final que traça aquilo que defendemos deve ser o futuro de uma agricultura sustentada que, em última análise, é crítica para a nossa perpetuação num planeta cada vez mais ameaçado, destacando o engenho das abordagens inovadoras colocadas em prática pela Grow To Green” destaca o júri do prémio.
Para Pedro Matias, Presidente do ISQ, “mais do que tecnologia, estamos a falar de empreendedorismo e de inovação focada num mercado que pode valer milhões. Foi este espírito que presidiu ao surgimento desta solução inovadora, numa parceria entre o ISQ e a ARALAB”.
A Grow to Green é uma empresa do Grupo ISQ e do Grupo ARALAB e tem como objetivo comercializar soluções de IVF. “Atendendo ao elevado nível de controlo, a Grow to Green pretende fazer chegar à indústria uma plataforma de produção que permita produzir de forma contínua, sem interferência climática exterior, sem contaminações químicas e/ou biológicas e com total previsibilidade logística”, acrescenta Pedro Matias.
A tecnologia de Indoor Vertical Farming da Grow to Green permite, assim, a produção de produtos hortícolas de qualidade, com maior eficiência hídrica e total segurança alimentar em que se destacam: o controle preciso de temperatura, humidade, concentração CO2, velocidade do ar, nutrição e iluminação, permitindo assegurar as condições perfeitas para o crescimento de plantas ao longo de todo o ano. Obtêm-se vegetais super-limpos.
Com esta tecnologia, “a G2G consegue produzir produtos de elevado valor acrescentado para todos os países que devido aos desafios climáticos têm de importar grande parte daquilo que consomem”, conclui o Presidente do ISQ.
Em Portugal já se encontram à venda saladas e ervas aromáticas em locais selecionados como a Manteigaria Silva, no Mercado da Ribeira, e no Intermarché em Lagos.
De realçar que no ano passado o ISQ foi distinguido na categoria de mobilidade em “Os Melhores do Portugal Tecnológico” com a solução QART, uma marca ISQ desenvolvida em parceria com a Quântico. Trata-se de uma box inovadora que permite monitorizar a qualidade do ar, ruído e tráfego, em tempo real. Pode ser muito útil em empresas, aeroportos, municípios, escolas, portos, em setores como turismo ou indústria.
Ver Press Release2 Maio, 2019
ISQ organiza Summer School sobre Sustentabilidade no Setor Industrial
O ISQ organiza no dia 09 de maio a primeira Summer School no âmbito da Sustentabilidade Industrial, contando com a presença e participação dos seus parceiros, as Universidades de Cambridge (Reino Unido) e Chalmers (Suécia).
O evento decorre no âmbito do projeto TRUST– Twinning for industrial Sustainability, desenvolvido numa parceria estratégica entre o ISQ e as duas entidades de referência europeias ao nível do ensino. Enquanto centro de interface tecnológico, o ISQ sempre primou pela ligação à academia, pelas sinergias que daí advêm ao nível do conhecimento e inovação, sendo este projeto reflexo dessas premissas.
O evento, que tem lugar no campus do ISQ, Tagus Park, Oeiras, visa contribuir para a excelência em investigação, especificamente na área de sustentabilidade industrial, aumentando a capacidade científica e técnica. O objetivo é apoiar a indústria europeia na concretização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU para a Agenda 2030, através de “uma cooperação duradoura para o desenvolvimento da investigação de excelência ao serviço da indústria europeia, o que irá contribuir para um desenvolvimento mais equilibrado do desempenho científico na União Europeia, em harmonia com a estratégia da Comissão para a criação de escadas para a excelência”, refere Pedro Matias, Presidente do ISQ.
Durante a Summer School, o ISQ conta com o testemunho dos seus parceiros, que deixam o seu contributo ao lançarem o debate sobre temas como o desafio da sustentabilidade industrial do futuro e as boas práticas usadas a nível europeu, a eficiência de recursos e energia, a economia circular, planeamento de produção, gestão de risco e valor e novos modelos de negócio mais sustentáveis.
Poderá inscrever-se no workshop (aberto) em : https://forms.gle/9EStBY8q5UJkTtM56
Ver Press Release29 Abril, 2019
IIº Workshop EETUR:“Transição Energética no Setor Hoteleiro”
O ISQ volta a organizar um workshop no âmbito do projeto EETur – Eficiência Energética em Empreendimentos Turísticos-, que visa promover uma sessão de boas práticas energéticas na região do Algarve, para uma maior Competitividade e Sustentabilidade do Setor Hoteleiro.
Neste segundo workshop o ISQ tem como objetivo fazer uma divulgação alargada de boas práticas, tecnologias e soluções inovadoras dentro do mercado energético e eficiência energética nos edifícios, contando com a apresentação de projetos bem-sucedidos a nível nacional e oportunidades de financiamento para o setor hoteleiro, demonstrando assim o potencial de impacto económico das medidas de eficiência energética no setor hoteleiro.
As alterações climáticas representam para Portugal e para o setor dos edifícios um enorme desafio e neste capítulo das políticas de descarbonização e transição energética destaca-se sem dúvida a eficiência energética como prioridade absoluta. Este evento pretende mobilizar o setor hoteleiro e toda a cadeia de valor do Turismo para a transição energética, visando alcançar sistemas de produção de energia mais descentralizados, assentes em recursos renováveis e diversificados, contribuindo assim para um mix energético mais sustentável. Estas ações promovem a competitividade do setor do turismo e envolvendo um grande número de stakeholders empresariais e institucionais do Algarve, favorecendo o crescimento económico da região.
O evento contará também com um espaço expositivo para as empresas que prestam serviços de energia para o setor hoteleiro, de forma a fomentar a interação entre estas empresas e os representantes da hotelaria permitindo descobrir possíveis parceiros de negócio. Caso tenha interesse em reunir com estas empresas ao longo do evento, sugerimos que nos faculte essa indicação através da ficha de inscrição. Após inscrição, a equipa EETur entrará em contacto consigo para agendar as reuniões bilaterais (B2B).
Inscrição em: https://www.eetur.com/
Data: 07 de maio de 2019 | 09:30 – 17:30
Contacto: Tel: +351 964556885 | E-mail: eetur@isq.pt
Ver Press Release16 Abril, 2019
Grupo ISQ subscreve Carta Internacional para o Desenvolvimento Sustentável
O ISQ subscreveu a Carta de Princípios do BCSD Portugal (Business Council for Sustainable Development), que estabelece as linhas orientadoras para uma boa gestão empresarial com base nos mais modernos padrões de desenvolvimento sustentável. Este importante instrumento permite às empresas subscritora serem reconhecidas junto dos seus clientes, fornecedores e sociedade em geral pela adoção de sólidos compromissos de sustentabilidade.
Neste sentido, “de acordo com aquilo que já vem sendo prática corrente no Grupo ISQ, continuaremos a adotar normas reconhecidas internacionalmente e alinhadas com os mais altos padrões de gestão éticos, sociais e ambientais e que se traduzem numa gestão sustentável”, defende Pedro Matias, Presidente do ISQ. “Não poderia ser de outra forma na gestão do século XXI, tendo em conta que as tendências da sustentabilidade têm de ser cada vez mais parte integrante da atividade empresarial”, prossegue Pedro Matias.
Os temas da sustentabilidade são cada vez mais relevantes ao longo de toda a cadeia de valor e nas relações que se estabelecem entre clientes, fornecedores e parceiros. Numa sociedade global, em última instância, todas as empresas são fornecedoras e clientes, independentemente da sua dimensão. Muitos concursos nacionais e internacionais já incluem requisitos associados às práticas sustentáveis das empresas como fatores de seleção, o que redefine a sustentabilidade como um fator de competitividade e com potencial de encontrar soluções dinâmicas com impactos positivos em produtos, serviços e estrutura organizacional.
Cada vez mais o mindset dos gestores centra-se na responsabilidade social e sustentabilidade, desafiando os pressupostos convencionais do business-as-usual para o business-for-sustainability, trazendo inovação a toda a cadeia de valor. O ISQ tem vindo a adotar medidas que visam dar resposta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Neste campo, a estratégia do ISQ assenta, acima de tudo, no compromisso com as pessoas, na aposta na inovação, investigação e tecnologia e no desenvolvimento económico do país enquanto Centro de Interface Tecnológico. Os Centros Interface promovem a aproximação entre a ciência, a tecnologia e a economia, contribuindo desta forma para a inovação nacional, o apoio às empresas na disseminação e transferência de tecnologia, reforçando a sua qualificação e internacionalização.
O ISQ conta ainda com laboratórios acreditados, o garante do rigor e ética junto de todos os parceiros.
“O nosso código de conduta assenta em cinco valores que são a forma e a substância da nossa personalidade enquanto Grupo e que alicerçam os nossos princípios éticos e de comportamento: a competência e o rigor (excelência técnica), integridade e independência (imparcialidade e profissionalismo) e inovação (vantagem competitiva)”, sublinha Pedro Matias.
De realçar também o livro recentemente lançado e que contou com a colaboração do ISQ: o “BINÓMIO TECNOLOGIA & SUSTENTABILIDADE”, que aborda o contributo que hoje a Ciência, a Tecnologia e a Inovação podem dar ao desenvolvimento sustentável do “Homem” e do “Planeta Terra”. É uma análise diferenciada à dinâmica entre a tecnologia e a sustentabilidade, refletindo o seu impacto no mundo atual. O livro conta também com testemunhos da Agência Espacial Europeia, Agência Europeia para a Segurança Marítima e entidades académicas do Reino Unido e Suécia.
Exemplos de Projetos do ISQ na área da Sustentabilidade:
Ao nível da mobilidade urbana, por exemplo, o ISQ apoia as cidades no diagnóstico do seu desenvolvimento sustentável, na caracterização do impacto ambiental e na análise da sua pegada de carbono através de metodologias e ferramentas próprias. O objetivo é permitir às cidades uma melhor gestão de desempenho e da tomada de decisão que resulte em planeamentos estratégicos mais eficazes e um melhor desenvolvimento sustentável.
Também na área da sustentabilidade industrial, destaca-se o projeto MAESTRI que se destina a promover a sustentabilidade das indústrias europeias através do desenvolvimento de ferramentas que monitorizem e façam a gestão da eficiência na utilização de recursos (matérias primas, água e energia) de sistemas produtivos. Este sistema de gestão é feito através de uma plataforma online, no âmbito do Internet of Things. Esta iniciativa está a ser desenvolvida por um consórcio europeu, formado por 15 entidades europeias, oriundas de 5 Estados Membros.
Ainda em matéria de sustentabilidade industrial, o Grupo ISQ acaba de ganhar a coordenação do projeto TRUST – Twinning foR indUstrial SustainabiliTy, num concurso em que irá trabalhar com universidades europeias (Cambridge, no Reino Unido e Universidade de Chalmers, na Suécia). O TRUST visa impulsionar a excelência em investigação e desenvolvimento na área da sustentabilidade industrial por meio do aumento do conhecimento científico e técnico, o que permitirá apoiar e envolver as indústrias europeias no seu caminho para a realização dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Em termos de eficiência de recursos energéticos, importa realçar o projeto SWSS (Smart Water Supply Systems), alinhado com a necessidade de tornar os sistemas de abastecimento de águas mais eficientes. Este é um projeto coordenado pelo ISQ e responde aos desafios lançados pela União Europeia para 2020, no que diz respeito aos setores económicos com consumo intensivo de energia, às perdas de água no âmbito da diretiva quadro para a água e à necessidade de aprofundar o conhecimento sobre os sistemas.
Em parceria com o INEGI (Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial), o ISQ, desenvolveu o projeto EcoTermIP, que visa a promoção da ecoeficiência dos processos térmicos para a competitividade e sustentabilidade da indústria portuguesa, em setores como a metalomecânica, cerâmica, agroalimentar de laticínios e de fabricação à base de carne.
No setor agrícola, o ISQ contribui para a melhoria e sustentabilidade da agricultura nacional com a participação em vários projetos de I&D, agricultura de precisão e eficiência no uso de recursos, como é o caso do projeto Qualimilho, que visa a garantia da qualidade e a segurança na fileira nacional do milho e do projeto MilkEE, que explora a eficiência no uso de recursos nas explorações leiteiras e oportunidades de simbiose com o setor florestal.
Ver Press Release16 Abril, 2019
ISQ pode ajudar a reduzir o risco da presença de amianto no setor empresarial
Em Portugal há cerca de 3739 edifícios públicos que contêm amianto, um produto altamente cancerígeno, que todos os anos mata mais de 100 mil pessoas em todo o mundo. O ISQ distingue-se como uma das poucas empresas nacionais que contribui para a diminuição do impacto desta problemática, pelo seu conhecimento técnico na realização da fiscalização e medição do processo de remoção do amianto. O ISQ avalia o risco de exposição deste material, tanto ao nível de edifícios públicos (nomeadamente escolas) como em privados, fazendo o acompanhamento de obras de remoção de materiais com amianto – antes, durante e após os trabalhos efetuados.
O ISQ possui técnicos com vasta experiência para apoiar as empresas publicas, privadas, seguradoras e particulares na avaliação de risco da presença de amianto em materiais, nas superfícies e no ar através de amostragens e ensaios acreditados.
Maria Manuel Farinha, Responsável do Departamento de Ambiente e Segurança do ISQ sublinha que o ISQ “apoia igualmente no processo de remoção do amianto nas seguintes fases: elaboração do caderno de encargos, análise de propostas, preparação de documentos para ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho) na definição do plano de amostragem da presença de amianto na Obra, no acompanhamento e fiscalização da obra por forma a assegurar o cumprimento dos requisitos legais”.
Segundo a OMS, a exposição ao Amianto poderá provocar doenças pulmonares, como placas pleurais, asbestose, cancro no pulmão, mesotelioma, assim como cancro do ovário, cancro da laringe ou cancro gastrointestinal.
De acordo com o Ministério do Ambiente, apenas 13% dos 3739 edifícios públicos com amianto são considerados prioritários. Entre 2017 e 2018 foram intervencionados cerca de 296 edifícios. Para 2019 estão previstas intervenções em 416 edifícios, com um investimento avaliado em 33,89 milhões de euros.
No entanto, foi já comprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que o amianto é um produto carcinogénico para os seres humanos e não há um limite seguro para a sua exposição. E apesar de a União Europeia ter proibido em 2005 a utilização, fabricação e comercialização de todas as fibras de Amianto devido ao seu efeito cancerígeno, não se definiu como obrigatória a remoção do que já está aplicado.
O amianto é uma fibra natural com boas propriedades físicas e químicas, como a resistência mecânica às altas temperaturas, boa qualidade isolante, durabilidade, indestrutibilidade e facilidade de ser trabalhada como um tecido, para além do baixo custo. Este componente foi incorporado em cerca de 3.000 materiais diferentes e ainda hoje podemos encontrá-lo nas tradicionais coberturas de construção, tetos falsos, diversos materiais em fibrocimento como autoclismos ou condutas de abastecimento de água, alcatifas, papel de parede, ou até mesmo nos eletrodomésticos comuns como torradeiras e secadores de cabelo. Foi um componente muito usado também como isolamento térmico e acústico nomeadamente em comboios, navios, caldeiras de aquecimento, em fabricas, escolas, hospitais, museus, tribunais.
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