Inovação, qualidade e visão europeia para um futuro integrado
Num contexto marcado por desafios de competitividade global, o ISQ posiciona-se como exemplo de como a inovação sistémica, a colaboração transnacional e as parcerias estratégicas podem acelerar uma europa mais verde, digital e coesa.
O ISQ tem desenvolvido parcerias estratégicas vitais para a economia portuguesa e por toda a europa.
ANA CASACA
No ano em que o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) celebra 60 anos de excelência, a instituição reafirma-se como líder em inovação e qualidade industrial, alinhando-se perfeitamente com as necessidades do Mercado Único Europeu, que enfrenta desafios sem precedentes na competitividade global.
Como Enrico Letta destaca, no seu relatório recente, a inovação não deve ser vista isoladamente, mas como parte de um sistema integrado que atravessa fronteiras tradicionais – um eco do chamado “quinto espaço de liberdade”, focado na livre movimentação de pesquisa, inovação e educação.
O relatório de Mario Draghi sublinha a necessidade urgente de menos regulação e mais colaboração entre os Estados, uma prática que o ISQ tem exemplificado ao longo da sua trajetória ao promover a qualidade através da inovação. O ISQ tem desenvolvido parcerias estratégicas vitais não só para a economia portuguesa, mas também para a adoção de práticas sustentáveis e inovadoras por toda a Europa e nas demais geografias onde está presente.
Neste contexto, onde é vital fomentar um ambiente inovador equitativo, torna-se crucial avançar na reformulação de políticas para garantir uma distribuição justa dos apoios financeiros à inovação. Esta medida não só fortalece o equilíbrio competitivo entre todos os países, como também impulsiona de forma decisiva a transição para um mundo mais verde, digital e inovador.
Ao celebrar os 60 anos do ISQ, devemos reconhecer o papel crítico que a instituição desempenhará no futuro. O instituto exemplifica como a inovação eficaz e as parcerias estratégicas podem servir de catalisadores para os países onde se encontra presente de forma mais integrada e autónoma.
Inspirados pelas diretrizes de Draghi, devemos aspirar a criar um ambiente onde o suporte à inovação seja intensificado e distribuído equitativamente por todas as regiões, permitindo que cada uma contribua para, e beneficie de, uma economia revitalizada
