A era em que vivemos, talvez mais do que qualquer outra, é marcada pelas enormes transformações de estilos de vida. Se pensarmos bem, estamos perante as primeiras gerações nativas digitais, compostas por pessoas que, quando nasceram, já tinham o mundo à distância de um clique. E, de preferência, num ecrã tátil.
Mas será que isso conduziu a uma aprendizagem paperless, como a euforia digital nos garantia há uns anos? É a própria ciência que nos diz que não será bem assim.
No domínio da educação, têm vindo a ser estudadas as vantagens cognitivas da utilização de papel comparativamente aos meios digitais. Os resultados demonstram que as crianças retêm mais detalhes das histórias quando leem em papel e que a maioria dos alunos universitários usa ferramentas em papel para se preparar para os exames.
As investigações produzidas ao longo dos últimos anos concluem ainda que ler em papel, por oposição à leitura digital, promove o pensamento abstrato, a concentração e a compreensão, além de causar um menor cansaço ocular.
A relevância do papel no futuro da educação
Uma investigação internacional desenvolvida em 2017 pela Universidade Carnegie Mellon, com alunos que usaram óculos de rastreamento ocular, concluiu que o uso do papel potencia o envolvimento e a memória quando comparado com o digital.
Por seu lado, o Academic Reading Format International Study, de 2016 – a maior pesquisa de campo realizada sobre o tema, com um painel de 10 mil estudantes de 19 países –, revelou que, quando leem em papel, 82% dos alunos atingem um grau superior de concentração, sendo que 72% se lembram melhor da matéria estudada, resultados que evidenciam o contributo deste suporte para o sucesso escolar.
Uma meta-análise divulgada no final de 2018 pela Universidade de Valência, com uma amostra total de 170 mil participantes de 19 países dos 5 continentes, aponta, claramente, para o screen inferiority effect na compreensão de leitura quando comparado com o papel, efeito que é potenciado quando a leitura é mais rápida e/ou os textos são de cariz informativo.
A neurociência comprova a existência de uma ligação entre o movimento do braço – especialmente a escrever e desenhar – e o processo neurológico de aprendizagem, ao passo que os estudos realizados no campo da psicologia revelam que a escrita manual potencia a aquisição de conhecimento e a performance conceptual, quando comparada com o uso do teclado no computador.
Mesmo numa sociedade em profunda mutação geracional e tecnológica, o papel mantém um lugar ímpar e demonstra qualidades únicas. Tem sido assim ao longo da História da Humanidade.
Dois mil anos depois de ter aparecido, mantém-se como o fiel testemunho da nossa evolução. Acresce que, por ser um produto natural, renovável e biodegradável com origem em madeira, o papel continua a armazenar carbono ao longo da sua existência.
Contribuir para uma sociedade neutra em carbono é uma prioridade para a The Navigator Company.
As florestas que plantamos e gerimos de forma sustentável sequestram carbono da atmosfera e as nossas unidades industriais têm vindo a reduzir as emissões de CO2. Este é o fruto do investimento em tecnologias de baixa intensidade carbónica.
Por tudo isto, usar papel proveniente de plantações com gestão responsável como suporte de cultura e educação é, sem dúvida, uma alternativa sustentável.
TESTEMUNHO: THE NAVIGATOR COMPANY
Colaboração para uma elevada disponibilidade dos ativos
O ISQ é um parceiro-chave para a The Navigator Company, e que consideramos ser um especialista de grande importância para a indústria portuguesa em algumas das suas áreas de especialidade. Desde a sua criação, todas as nossas unidades industriais têm trabalhado em conjunto, numa relação que gradualmente introduziu benefícios e crescimento mútuo, e que atualmente se materializa na prestação de serviços em todas as áreas de especialidade do ISQ, desde inspeções técnicas e ensaios a consultadoria e formação. Esta longa relação e as competências técnicas em serviços de especialidade permitiram ao ISQ conhecer profundamente alguns dos nossos ativos mais importantes e contribuir com o seu suporte regular para os manter com uma elevada disponibilidade. Os desafios que vivemos hoje nas empresas requerem cooperação e uma melhoria contínua. Pensamos que o ISQ tem um papel fundamental que é, também, um desafio: manter a qualidade de serviço e knowhow nas tecnologias de ponta com evolução cada vez mais rápida, num enquadramento que requer cada vez maior agilidade e competitividade, e que necessitamos de receber para passar aos nossos clientes.
Pedro Miguel Domingos da Conceição Coordenador Central de Gestão de Ativos e Manutenção na The Navigator Company
Sendo um projeto iniciado pelo ISQ, o insight está aberto a contributos de todos que queiram participar e possam trazer a sua visão, estudos científicos e opinião fundamentada para enriquecer os temas e o debate.
Se a sua atividade está ligada à investigação ou à análise e implementação de medidas nos tópicos aqui debatidos, contacte-nos com o formulário anexo.
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