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ISQ ajuda a otimizar o consumo energético no setor residencial

O ISQ integra o projeto nacional SIMOCE que visa a investigação e desenvolvimento de um sistema inteligente para monitorizar e otimizar o consumo energético no setor residencial, nomeadamente ao nível de equipamentos como eletrodomésticos, sistemas de iluminação e aquecimento.

Este sistema permite, através de uma rede inteligente (inteligência artificial), reduzir custos e melhorar a gestão de energia para o consumidor final.

As atividades que o ISQ desenvolve neste projeto estão essencialmente ligadas à auditoria energética do edifício demonstrador do SIMOCE – situado na Maia -, à avaliação de conforto térmico, ao plano de medição, à verificação de poupanças e à validação do protótipo.

Uma das prioridades do plano nacional para a energia e clima para 2030 é o foco no consumidor final e na mudança comportamental. A inteligência artificial associada à gestão de energia e à produção autónoma de energia é uma das chaves para o sucesso dessa estratégia. O ISQ, com a experiência acumulada de centenas de auditorias energéticas realizadas no setor habitacional, reúne as competências necessárias que permitirão desenvolver sistemas inteligentes de gestão de energia”, sublinha João Crespo, diretor das Soluções Integradas de Engenharia (SIE).

No âmbito deste projeto o ISQ irá desenvolver ainda conceitos inovadores focados nas necessidades – atuais e futuras -, destacando-se a gestão do consumo energético com a microprodução de energia, a utilização de veículos elétricos e híbridos e a implementação de programas de redução de energia em que o consumidor tem um papel ativo. Assim, consegue-se uma demand response, ou seja, um maior equilíbrio entre a energia fornecida e a consumida.

A solução basear-se-á em três componentes principais a investigar, desenvolver e integrar:

  1. a) sensores, aparelhos de medição e demais dispositivos e equipamentos associados à aquisição de dados
  2. b) middleware/gateways à qual estarão ligados todos os dispositivos instalados e os demais equipamentos existentes no contexto a monitorizar e otimizar
  3. c) sistema de processamento central que integrará toda a inteligência artificial relativa ao processamento, otimização e decisão do sistema.

De assinalar que a União Europeia tem vindo a chamar a atenção para a política energética. Os cidadãos estão no centro das preocupações e é destacada a necessidade de poderem tirar proveito das novas tecnologias para reduzir a fatura energética e participar ativamente no mercado.

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